Cerca de 253 startups recolheram investimento através da plataforma de crowdfunding (financiamento coletivo) Seedrs entre julho de 2012 e o final de 2015. Quando a empresa luso-britânica comparou o preço a que as ações destes projetos foram vendidas com aquele que considerou ser o seu valor justo a 31 de julho de 2016 (tendo em conta as práticas padrão das políticas de avaliação internacionais) concluiu que este cresceu 14%, ou seja, podem ter gerado um retorno anual de 14% aos investidores.

“Sempre acreditei que uma carteira com investimentos numa fase muito inicial poderia gerar ótimos retornos para os investidores. Agora, e pela primeira vez, temos dados que o comprovam”, afirmou Jeff Lynn, CEO e co-fundador da Seedrs, em comunicado.

A Ernst & Young foi a entidade responsável por rever os procedimentos e os processos de cálculo utilizados pela Seedrs e concluiu que as estimativas apresentadas estão em linha com as orientações da indústria estabelecidas nas diretivas da International Private Equity Valuation (IPEV).

A maioria das operações de financiamento ocorreu no ano passado (123), sendo que ano anterior foram 91 as empresas que procuraram a Seedrs e, em 2013, foram 39. Cerca de 61% destas operações teve um valor inferior a 100 mil libras e 11,5% das startups que procurou investimento através da Seedrs pertencia ao setor de alimentação e bebidas. Seguiu-se o setor financeiro (10,7%) e o de viagens, lazer e desporto (10,3%);

A Seedrs é uma plataforma de crowdfunding cofundada pelo português Carlos Silva e aberta a investidores e empresas na Europa. Aceita campanhas para investimento em euros e libras. Com escritórios em Lisboa, Londres, Nova Iorque e Amesterdão, foi a primeira plataforma a nível mundial a ter a atividade autorizada e regulada, especificamente pela Financial Conduct Authority, no Reino Unido, e recebeu, recentemente, autorização da entidade supervisora britânica para operar em qualquer país da União Europeia.

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