Harvey Levin é influente. E não tem qualquer cargo politico. Mas tem um cargo: Levin é o diretor da TMZ, site de gossip (vulgo “mexericos”) que o próprio fundou em 2005 com o falecido Jim Paratore. Hoje com 65 anos, e depois de uma vida inteira como advogado e produtor em televisão, Harvey Levin é “herdeiro” de Hedda Hopper, a mais temida cronista da Hollywood das décadas de 1940 e 1950. Quando empunhava da caneta, Hedda, escrevendo uma má crítica, “destruía” a carreia de um ator e arruinava as receitas de bilheteira a qualquer filme.

Hoje, com Harvey Levin, Hollywood também “teme”, mas pela sua privacidade. Ao longo dos últimos anos a TMZ ergueu um império, com fontes em tribunais, paparazzi a cada esquina, não só na Califórnia, mas em todo o pais e um pouco por todo o mundo. Assim, Levin sabe de tudo. E a TMZ sabe de tudo, casamentos, divórcios, mortes, gravidez, agressões, polémicas, tudo antes dos restantes — e é tremenda a concorrência que também segue e sobrevive de “mexericos” nos Estados Unidos.

Foi a TMZ quem primeiro deu a conhecer a intenção de Angelina Jolie se separar de Brad Pitt. E isso é notícia esta semana. Mas antes, foi também este site quem primeiro falou de outro divórcio: o dos atores Antonio Banderas e Melani Griffith. Foi a TMZ quem primeiro divulgou as fotografias do rosto de Rihanna depois de ter sido agredida pelo ex-namorado Chris Brown. Mais: foi ela, a TMZ, quem, à porta de “Neverland” — a mansão de Michael Jackson –, divulgou a notícia de que o músico tinha morrido. E o mesmo aconteceu, mais recentemente, com Prince.

Sim, Harvey Levin é influente. E há cada vez mais leitores que, voyeuristas da vida (famosa) alheia, querem saber cada passo que Jolie, Pitt e outros dão. Mas também ele, Harvey Levin, é vítima dessa”curiosidade”. Depois de se assumir publicamente como homossexual — mantém uma relação com uma conhecido médico de Beverly Hills, Andy Mauer –, os paparazzi também o seguem para todo o lado. Ossos do oficio…

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