Os 13 ministros do novo Governo espanhol tomaram esta sexta-feira posse em Madrid numa cerimónia de juramento presidida pelo rei Felipe VI e na presença do chefe do executivo, Mariano Rajoy, que já tinha sido empossado na segunda-feira passada.
Os oito homens e cinco mulheres liderados pelo presidente do executivo realizaram em seguida o primeiro Conselho de Ministros da legislatura de quatro anos.
A tomada de posse pôs fim a 320 dias em que Espanha esteve com um executivo em funções com poderes limitados.
Sete dos ministros já faziam parte do anterior executivo, também liderado por Mariano Rajoy: Luis de Guindos na Economia (Finanças), Cristóbal Montoro na Fazenda, Fátima Báñez no Emprego, Soraya Sáenz de Santamaría na vice-presidência, Rafael Catalá na Justiça, Íñigo Méndez de Vigo na Educação e Isabel García Tejerina na Agricultura.
Seis ministros são estreantes: Alfonso Dasti nos Assuntos Exteriores (Negócios Estrangeiros, María Dolores de Cospedal na Defesa, Juan Ignacio Zoido no Interior (Administração Interna), Íñigo de la Serna no Fomento, Álvaro Nadal na Energia, Turismo e Agenda Digital e Dolors Montserrat na Saúde.
O novo Governo é apoiado apenas pelo Partido Popular (PP, direita) que no Congresso de Deputados tem 137 deputados num total de 350.
O PP foi o partido mais votado, mas sem conseguir a maioria absoluta, tanto nas eleições que se realizaram a 20 de dezembro de 2015 como nas eleições de 26 de junho último, em que aumentou a percentagem de votantes e o número de deputados.
O PP teve em junho 33,0% dos votos e 137 deputados, seguido pelo PSOE com 22,7% e 85 deputados, Unidos Podemos (extrema-esquerda) com 21,1% e 71 deputados e Cidadãos (centro) com 13,0% e 32 deputados.