O Governo chinês disse esta sexta-feira opor-se a um reforço do arsenal nuclear, depois de o Presidente russo, Vladimir Putin, e o Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, terem defendido essa posição.
“A China defende a completa proibição e a destruição das armas nucleares”, afirmou em conferência de imprensa a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Hua Chunying, ao comentar as declarações dos dois chefes de Estado. “O país com maior arsenal nuclear deve assumir responsabilidades especiais e prioritárias e liderar uma redução substancial desse tipo de armas, para criar condições que permitam um desarmamento atómico completo”, afirmou.
Trump defendeu o “fortalecimento e expansão” da capacidade nuclear dos EUA, até que “o mundo ganhe juízo no que respeita às armas atómicas”, através de um comentário publicado na rede social Twitter.
No mesmo dia, Putin anunciou no ministério russo da Defesa que a Rússia quer “aumentar a capacidade de combate das forças nucleares estratégicas”.