O Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa e a Câmara Municipal assinam na segunda-feira um protocolo de parceria que vai viabilizar a construção do novo edifício na Praça de Espanha, onde ficarão concentrados vários serviços. As obras do novo edifício do IPO de Lisboa, que arrancam em 2018, vão custar cerca de 30 milhões de euros e vão permitir reunir num mesmo espaço todos os serviços de ambulatório, como o Observador noticiou em outubro passado.

O edifício será erguido na zona onde atualmente está o parque de estacionamento e beneficiará de uma alameda que será criada no local onde chegou a funcionar o mercado azul da Praça de Espanha. Os acessos pedonais e rodoviários ao IPO serão melhorados e será a autarquia a construí-los. As obras do edifício permitirão garantir o funcionamento do IPO no centro de Lisboa num horizonte de 15 a 20 anos.

O IPO pretende reunir no novo edifício as consultas externas, os serviços de atendimento não programado, central de colheitas, laboratórios, hospital de dia de adultos, meios complementares de diagnóstico e terapêutica, fisioterapia, laboratórios, unidades de gastroenterologia, pneumologia, urologia, dermatologia e ainda a dádiva de sangue.

Fica desta forma resolvido, segundo a instituição, o problema da dispersão de serviços, um dos mais urgentes a resolver.

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