As comemorações do Dia de Portugal arrancam esta sexta-feira de manhã, no Porto, com a presença do Presidente da República em sete iniciativas públicas, 11 anos depois de a cidade ter acolhido as celebrações oficiais.

A cerimónia de içar da Bandeira Nacional, às 10h30 na Avenida dos Aliados, é o primeiro momento de um dia em que Marcelo Rebelo de Sousa vai estar em pelo menos sete atos públicos no Porto, terminando o programa oficial às 22h00 a assistir a fogo de artifício no Terreiro da Sé.

No primeiro de três dias de celebrações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, o chefe de Estado vai ainda visitar as atividades militares complementares (11h00), inaugurar a exposição que assinala os 500 anos do Foral Manuelino do Porto (15h00), visitar a associação Somos Nós (16h00), participar na cerimónia de cumprimentos ao corpo diplomático (19h30) e assistir ao concerto de órgão comemorativo do Dia de Portugal (20h15).

De acordo com o programa divulgado pela Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa começa a manhã na Avenida dos Aliados, junto à estátua a Almeida Garrett, numa cerimónia militar, com o içar da Bandeira Nacional, honras militares pela Guarda de honra, composta por cadetes da Academia da Força Aérea.

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Pelas 10h40 visita as atividades militares complementares na Avenida dos Aliados, que até domingo está transformada num ‘quartel-general’ onde os três ramos das Forças Armadas — Exército, Marinha e Força Aérea — mostram capacidades e meios, desde um F-16 a uma lancha anfíbia, passando por uma escalada ‘rappel’.

Na receção ao chefe de Estado estarão presentes o ministro da Defesa Nacional, José Azeredo Lopes, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, o presidente da Comissão Organizadora das comemorações, o investigador Sobrinho Simões, o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Artur Pina Monteiro, os chefes do Estado-Maior da Força Aérea, Manuel Teixeira Rolo, do Exército, Frederico José Rovisco Duarte, da Armada, António Silva Ribeiro e o chefe do protocolo do Estado, António Almeida Lima.

Às 15h00, depois de um almoço no Palácio da Bolsa, Marcelo Rebelo de Sousa visita, na Casa do Infante (centro histórico), a exposição “O foral do Porto. 1517-2017. Marca de um rei, imagem de uma cidade”, que assinala os 500 anos do Foral Manuelino da cidade.

Uma hora mais tarde, o Presidente da República é esperado pela Associação “Somos Nós” para uma visita guiada às instalações da Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) criada em 2006 por iniciativa de pais e amigos de jovens adultos portadores de deficiência mental, com vista à sua autonomia e integração após o fim do percurso escolar.

Na associação, situada na zona da Pasteleira (zona ocidental do Porto) e que pretende proporcionar “alternativas profissionais” àqueles jovens, Marcelo Rebelo de Sousa vai assistir a aulas de teatro, sobre “treino do euro” e de culinária, bem como plantar uma árvore.

O trabalho da “Somos Nós” passa por desenvolver a “autonomia” destes jovens adultos “nas suas diversas vertentes, nomeadamente de convivência, sociabilização, atividades funcionais e integração na comunidade”.

A IPSS pretende, também “sensibilizar e corresponsabilizar a sociedade e o Estado na resolução dos problemas dos cidadãos com deficiência e suas famílias”, bem como “na defesa e promoção dos reais interesses e necessidades dos deficientes nas instituições, no trabalho, no lar e sociedade”.

Para as 17h00, está prevista a habitual reunião semanal entre o Presidente e o primeiro-ministro, António Costa, na Casa do Roseiral.

A partir das 19h30, no Paço Episcopal, na zona da Sé, terá lugar a apresentação de cumprimentos pelo Corpo Diplomático acreditado em Portugal ao Presidente da República.

À chegada de Marcelo Rebelo de Sousa, a Orquestra do Conservatório de Música do Porto executa o hino nacional.

Às 20h15, Marcelo Rebelo de Sousa assiste, na Sé Catedral do Porto, à cerimónia de boas-vindas, que contará com uma intervenção do presidente da Câmara do Porto, e ao Concerto de órgão “Hino a Portugal”, comemorativo do Dia de Portugal.

Depois de um jantar volante nos Claustros da Sé, o Presidente assiste ao fogo de artifício no Terreiro da Sé.