Os Verdes reclamaram, esta sexta-feira, resultados na “reposição de rendimentos” dos portugueses este ano parlamentar e prometeram continuar a trabalhar a partir de setembro pela revisão dos escalões do IRS e o descongelamento de carreiras na função pública.

Num balanço do trabalho parlamentar da segunda sessão legislativa, o Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) afirma, em comunicado, que o trabalho das duas sessões, em que assinou um acordo de apoio parlamentar ao Governo do PS, já tem “dado frutos” e tem que prosseguir.

Tem que ser continuado, na próxima época parlamentar, com a revisão dos escalões do IRS e com o descongelamento das carreiras na função pública”, lê-se no comunicado do PEV.

Além destas matérias, que têm de ser inscritas no próximo Orçamento do Estado, os Verdes pretendem “garantir médico de família para todos os portugueses e a colocação de todos os professores contratados”.

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E comprometem-se a “batalhar” no parlamento pelo fim dos contratos de pesquisa e exploração de petróleo na costa do país e pelo encerramento da central nuclear de Almaraz, em Espanha, a 100 quilómetros em linha reta da fronteira portuguesa, e que esteve no centro de várias iniciativas durante o ano parlamentar.

Nesta segunda sessão legislativa, o PEV apresentou 28 projetos de lei, 57 projetos de resolução e 141 perguntas e requerimentos ao Governo.

Desde setembro passado, o partido, que tem uma coligação com o PCP e dois deputados, tem continuado a “pugnar pela reposição de rendimentos” de modo a deixar “para trás as injustiças do Governo PSD, que massacraram a vida de tantas famílias”, é ainda referido na nota.

No texto do balanço, o PEV reclama que foram dados “passos significativos” a inverter “o entendimento” de que a monocultura é má para a floresta e no reforço de meios na conservação da natureza.

Os Verdes reclamam ainda ter introduzido, “pela primeira vez na história parlamentar”, o conceito de agroecologia, de modo a aliar a produção com preocupações ambientais.