Marco Almeida e José Ribeiro e Castro, os cabeças de lista da coligação Juntos pelos Sintrenses (PSD + CDS) à câmara municipal de Sintra, apresentaram esta sexta-feira uma participação junto do Departamento de Investigação e Ação Penal da Comarca de Lisboa Oeste contra Basílio Horta, na sequência das afirmações do candidato do PS à mesma autarquia no Carpool Autárquicas do Observador. A candidatura de Marco Almeida quer que Basílio Horta seja ouvido pelo DIAP depois de ter dito, na entrevista ao Observador, ter conhecimento de “quatro tentativas de fogo posto na Serra” de Sintra. A Câmara de Sintra já reagiu pedindo a Marco Almeida que deixe “deixe de ser incendiário político e respeite o trabalho dos bombeiros e das força de investigação criminal”.
Os incêndios? Eh pá, nem me fale nisso! Já tivemos quatro tentativas de fogo posto na Serra. Quatro! Na Atalaia, três. Fogo posto. Isso preocupa-me muito. Que haja pessoas que, em período eleitoral, que ponham — pessoas de cabeça perdida — ponham fogo. Que ponham fogo aqui à… isso é uma preocupação…”, disse Basílio Horta na entrevista ao Observador.
No documento apresentado ao DIAP, Marco Almeida e Ribeiro e Castro criticam precisamente estas declarações, que classificam como “incendiárias”, e sublinham que Basílio Horta “deverá ser notificado” para “declarar o que sabe quanto às alegadas quatro tentativas de fogo posto por motivações políticas em período eleitoral, a fim de que tais atividades criminosas possam ser investigadas, perseguidas e reprimidas, para segurança de Sintra e dos Sintrenses”.
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Para a candidatura de Marco Almeida, “urge que tais alegadas tentativas de fogo posto sejam investigadas e, sendo caso disso, punidos severamente os seus autores, sob pena de as afirmações/insinuações propaladas pelo candidato Basílio Horta serem aptas a pôr em causa a imagem e reputação dos candidatos às eleições autárquicas no concelho de Sintra, quer a nível pessoal, quer, o que é mais grave, abalar, destruir a sua honorabilidade, a sua credibilidade, prestígio e confiança em véspera de eleições, uma vez que o Dr. Basílio Horta referiu expressamente que as alegadas tentativas de fogo posto se deveram a motivações políticas em período eleitoral”.
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Em resposta à participação do candidato Marco Almeida, a Câmara de Sintra reagiu considerando a queixa absurda e pedindo ao candidato que respeito o trabalho dos bombeiros e das autoridades.
“Perante o total absurdo queixa, e num momento particularmente dramático que o país atravessa, o município de Sintra e o seu presidente estão disponíveis apenas para continuar a defesa e proteção do património do concelho e de todos que vivem, trabalham e visitam Sintra”, diz fonte oficial da Câmara de Sintra.
“O candidato do PSD/CDS-PP que deixe de ser incendiário político e respeite o trabalho dos bombeiros e das força de investigação criminal”, disse ainda.
