A União Europeia vai preparar novas sanções para a Coreia do Norte na sequência do último teste nuclear, realizado por Pyongyang no passado domingo.

A informação foi avançada esta quinta-feira por Federica Mogherini, chefe da diplomacia da União Europeia, referindo que serão medidas que irão complementar as sanções da ONU.

“Vou propor hoje aos ministros que aumentem a pressão económica na Coreia do Norte, apoiando uma nova resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas em adotar medidas económicas mais duras, incluindo novas sanções autónomas da União Europeia”, afirmou Mogherini, citada pela Reuters, à entrada para uma reunião com os ministros da Defesa e dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, em Tallinn (Estónia).

A chefe da diplomacia da UE, citada pelo Business Standard, considerou que “o nível da ameaça” que se vive hoje em dia “é claramente uma ameaça à paz e à segurança mundial” e instou os países a evitarem “entrar numa espiral de confrontação militar que poderá ser extremamente perigosa não só para a região como para o mundo inteiro”.

Para Mogherini, uma alternativa às sanções “é e pode ser extremamente perigosa”, especialmente tendo em conta o líder norte-coreano, Kim Jong-un, um “interlocutor que pode agir irracionalmente”.

Tanto os Estados Unidos como a China já adiantaram estar empenhados em encontrar uma solução para o problema da Coreia do Norte. No seguimento de uma conversa por telefone com o presidente da China, Xi Jinping, o presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou ontem que opção militar não é “a primeira escolha” para resolver a questão.

Coreia do Norte. Trump diz que resposta militar “não é uma primeira opção”

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR