Os relógios Rolex sempre estiveram associados a figuras de poder. Desde o modelo Day-Date, conhecido como “o relógio presidente” pela quantidade de presidentes norte-americanos que o escolheram como o relógio de eleição, a outros modelos icónicos utilizados por líderes como Fidel Castro e Che Guevara. Barack Obama cumpriu a regra durante o seu mandato enquanto presidente dos Estados Unidos usando o modelo dos seus antecessores (e outros, como o Datejust), mas agora, na reforma política, escolheu decorar o pulso com um modelo Cellini. Polémica: o relógio custa 14.300 euros.

Foi ao assistir aos Invictus Games em Toronto, uma competição para soldados feridos em combate organizado pelo príncipe Harry, que o ex-presidente norte-americano foi apanhado a ostentar a peça no pulso.

O Cellini é uma referência de elegância da Rolex que foi introduzida na coleção da marca em 2014, com três modelos disponíveis, numa tentativa de contrastar com a coleção mais desportiva dos modelos Oyster. Esta nova geração de Cellini que Barack Obama escolheu usar destaca-se pelo design mais limpo e com acabamentos lisos.

O ex-presidente norte-americano a 29 de setembro com o príncipe Harry em Toronto, para assistir aos Invictus Games. No pulso esquerdo, o Rolex Cellini que captou as atenções.

A caixa do relógio é de ouro branco, com 39 milímetros de diâmetro e com um movimento automático com 313.248 horas de reserva. Como todos os modelos da Rolex tem um certificado Chronometer, que garante um ajuste de menos 2/mais 2 segundos por dia. O preço de venda em Portugal é de 14.300 euros por peça, confirmou ao Observador um representante da marca em Portugal, acrescentado que ainda assim “é o modelo mais simples da coleção Cellini“.

Portanto, o Cellini Time usado pelo antigo ocupante da Casa Branca não é dos mais caros da Rolex (de longe), mas quebra a imagem que Obama passou ao longo de oito anos de ocupação do cargo: um homem de gostos simples, mesmo na relojoaria.

Antes de ser eleito utilizava um modelo TAG Heuer 1500, mais robusto (rondava os 300/400 euros) e enquanto ocupou a Casa Branca utilizava um Jorg Gray que os Serviços Secretos lhe ofereceram em 2007 com o selo presidencial estampado (que terá custado 400/500 euros) e que fez disparar as vendas da pequena marca norte-americana.

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