O resultado líquido da Cofina, dona do Jornal de Negócios e do Correio da Manhã, caiu 56,3% até setembro, face ao período homólogo de 2016, para 1,5 milhões de euros, anunciou esta sexta-feira o grupo.
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Cofina adianta que nos primeiros nove meses do ano as receitas operacionais caíram 9,4% para 67 milhões de euros, “refletindo um decréscimo de cerca de 9% face ao período homólogo transato”.
As receitas de circulação recuaram 10,8% para 35 milhões de euros, as de publicidade diminuíram 6,2% para 21,7 milhões de euros e os produtos de ‘marketing’ alternativo e outros baixaram 10,8% para 10,2 milhões de euros.
Por segmentos, as receitas baixaram 9,4% para 67 milhões de euros, com as dos jornais a diminuírem 7,1% para 56,8 milhões de euros, e as das revistas baixaram 20,4% para 10 milhões de euros.
O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) diminuiu 7,7% para 9,1 milhões de euros, antes dos custos de reestruturação.
“Registe-se que durante 2017 a Confina já incorreu em custos de reestruturação que ascendem a cerca de 2,5 milhões de euros”, refere.
No período em análise, os custos operacionais decresceram 9,6% para 57,9 milhões de euros.