Jorge Jesus e Benfica entenderam-se sobre o diferendo que ambos mantinham desde a saída do atual treinador do Sporting do comando técnico dos “encarnados”, escreve o jornal A Bola. O julgamento do processo relacionado com a saída de Jesus para o rival de Alvalade iniciava-se amanhã, mas a sessão já não se irá realizar.

O Benfica considerava que Jorge Jesus, que abandonou o Benfica no verão de 2015 para assumir o cargo de treinador do Sporting, ainda estava no último mês de contrato, que terminava em julho desse mesmo ano. Segundo o Benfica, Jorge Jesus terá também mantido contactos com um funcionário do Sporting ainda durante a vigência do anterior vínculo e a apropriação de ‘software’ confidencial do clube.

Os “encarnados” exigiam, por isso, uma indemnização de 14 milhões de euros. O valor, conforme noticiou a revista Sábado em 2015, foi descrito pelas águias como sendo “simbólico” — apenas um euro por cada adepto que o Benfica dizia ter, com base num estudo publicado em 2001.

Jorge Jesus, por sua vez, exigia o pagamento do ordenado referente ao último mês de contrato com o Benfica que, alegadamente, os encarnados nunca pagaram.

O acordo com o Benfica foi confirmado por Jorge Jesus esta quinta-feira, em conferência de imprensa no final do encontro do Sporting com o Astana, a contar para a 2ª mão dos 16 avos de final da Liga Europa e que acabou empatado 3-3.

“Quem chegou a acordo foi o meu advogado, foi ele que resolveu o problema. Quando sair daqui vou falar com ele. Tanto eu como o Benfica achámos que era a melhor solução e foi tudo normal”, disse o treinador do Sporting.

Fonte próxima do processo adiantou à agência Lusa que os termos do acordo vão ser tornados públicos na sexta-feira.

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