A canábis lidera a lista de drogas apreendidas pelas autoridades moçambicanas nos últimos cinco anos, segundo o mais recente relatório anual do Gabinete Central de Prevenção e Combate a Droga do país.

A soruma, outro nome dado à planta de canábis, “ocupa o primeiro lugar” com um total de 27 toneladas, seguindo-se o mesmo produto em forma resinosa, o haxixe, com cinco toneladas, de acordo com o documento citado pela Agência de Informação de Moçambique (AIM).

Outras apreensões no mesmo período incluem 172 quilos de efedrina, 98 quilos de cocaína e cinco de heroína . “O volume de apreensões destas substâncias psicoativas está em harmonia com as atuais capacidades das autoridades, que se têm empenhado imenso no combate ao narcotráfico, apesar de dificuldades de vária ordem”, lê-se no relatório.

Em Moçambique, como noutros pontos do globo, os traficantes de canábis cultivam a droga por entre culturas lícitas, transportando-a depois, de forma encoberta, para os maiores centros urbanos. Ainda segundo o documento, mais de metade dos pacientes de serviços de psiquiatria e saúde mental que procuram tratamento face à toxicodependência têm entre 26 a 30 anos.

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