A Sociedade de Jogos de Macau (SJM), fundada por Stanley Ho, anunciou esta quarta-feira uma queda de 15,6% dos lucros em 2017, apesar de as receitas terem registado uma ligeira subida de 0,1% no mesmo período.

Em comunicado, a operadora indicou que os lucros foram de 1,96 mil milhões de dólares de Hong Kong (205 milhões de euros), uma quebra de 15,6% em relação a 2016. Nas receitas, a SJM registou em 2017, uma subida de 0,1% das receitas para 41,3 mil milhões de dólares de Hong Kong (4,3 mil milhões de euros), em relação ao ano anterior.

O EBITDA ajustado (resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) também registou uma quebra de 10% para 3,1 mil milhões de dólares de Hong Kong em relação aos 3,4 mil milhões de dólares de Hong Kong registados em 2016, indicou.

“Em 2017, a SJM representou 16,1% das receitas do jogo de Macau, incluindo 20,8% do mercado de massas e 13,6% das receitas geradas pelo mercado VIP”, de acordo com o mesmo comunicado.

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O diretor executivo da SJM, Ambrose So, considerou que “em 2017, Macau assistiu ao início de uma viragem no mercado do jogo”, sublinhando “a forte posição” da operadora no início deste ano.

Em relação à construção do primeiro empreendimento da SJM na faixa de casino do Cotai, o Grand Lisboa Palace, danificado pela passagem do tufão Hato em agosto e por um incêndio em setembro, Ambrose So disse que a empresa “continua a procurar terminar a construção até final deste ano”.

Ambrose So frisou que a operadora “continua otimista em relação ao futuro de Macau e da SJM como um dos principais contribuidores para a indústria turística” do território, o único local da China onde os casinos são legais.