Arderam em 2017 mais 100 mil hectares do que os dados públicos (do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas) avançavam. Segundo a TSF, os dados avançados por este instituto público não têm em conta a área agrícola ardida — só a área florestal — pelo que a área total que foi afetada pelos fogos terá rondado dos 570 mil hectares, e não cerca de 442 mil hectares. E há uma margem de erro de 10%.

A inclusão da área agrícola ardida aproxima os números dos que foram desde o início adiantados pelo Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS) da Comissão Europeia que usa imagens de satélite para calcular a área ardida. Como esse método não distingue entre área agrícola e área florestal, o valor avançado desde o início superava os 550 mil hectares — 563 mil hectares, em rigor.

O ICNF e o Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural confirmaram à TSF que até agora, com a publicação da Lei 76/2017 no fim de agosto, só se contavam os efeitos dos incêndios em áreas florestais. Neste momento, no entanto, “já contabilizam a área agrícola”, garantiram as duas fontes. Estes são dados que continuam a ser provisórios, mas os valores são “próximos” dos contabilizados pelo centro europeu, ou seja, “rondam os 570 mil hectares, podendo ainda existir uma margem de erro de 10%”.

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