A estação espacial chinesa Tiangong-1 terá entrado na atmosfera pelas 1h15 desta segunda-feira e ardeu “na sua grande maioria” durante a reentrada na atmosfera terrestre, e o resto terá caído no sul do Oceano Pacífico, anunciou a agência espacial chinesa num curto comunicado.
Depois de muito suspense sobre o local e a data da reentrada na atmosfera da estação espacial chinesa, a Tiangong-1 caiu finalmente e no oceano Pacífico. A agência espacial chinesa anunciou ao final da noite de domingo (de Lisboa) que o que restava da estação entraria na atmosfera ao largo da costa do Brazil, perto das cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. A estação terá caído afinal perto da costa do Chile.
Durante a madrugada, num curto comunicado, a agência chinesa anunciou que a maior parte da estrutura da Tiangong-1, também conhecida como Palácio Celestial, terá ardido durante a reentrada. O resto caiu no sul do oceano pacífico.
A estação, com mais de 10 metros, era a pérola do programa espacial chinês, o protótipo da estação espacial permanente que a China espera lançar para o espaço por volta de 2022.
No entanto, em maio do ano passado o governo chinês informou as Nações Unidas que a estação tinha deixado de funcionar mais de um ano antes, sem explicar as razões. O incidente não abrandou as ambições chinesas, que lançaram para o espaço a segunda versão desta estação espacial há cerca de meio ano.
O local da queda foi alvo de muita especulação, devido à falta de informação dada pela China. A península ibérica chegou a ser apontada como um dos locais possíveis.
O receio das autoridades era de que algumas das partes da estação espacial, devido à sua especial robustez em comparação com um satélite, pudessem sobreviver à reentrada na atmosfera e atingissem zona populadas da superfície terrestre, o que não terá acontecido.