O Comité sobre os Serviços Secretos do Senado dos Estados Unidos da América, composto maioritariamente por membros do Partido Republicano, disse acreditar que a Rússia interferiu nas eleições de 2016, favorecendo Donald Trump e prejudicando a democrata Hilary Clinton.
“Não existe dúvida de que a Rússia empreendeu um esforço sem precedentes para interferi com a nossa eleição de 2016”, anunicou o presidente do comité, Richard Burr, um republican da Carolina do Norte. “Os membros do comité passaram 14 meses a rever fontes, trabalhos e análises. Não vemos razões para discurdar das conclusões”, explicou, citado pela CNN.
O democrata Mark Warner, da Virgínia, que também percente ao comité, afirmou que, “depois de uma revisão minuciosa, a nossa equipa concluiu que as conclusões” dos serviços secretos “estavam certas”. De acordo com Warner, “o esforço da Rússia foi intenso, sofisticado” e ordenado diretamente por Vladimir Putin, com o “objetivo de ajudar Donald Trump e prejudicar Hilary Clinton”.
Apesar da posição do Comité sobre os Serviços Secretos do Senado ir ao encontro do que tem sido defendido pelos serviços secretos norte-americanos, esta é, porém, contrária à dos republicanos do comité sobre os Serviços Secretos da Câmara dos Representantes, no Congresso, que, em março deste ano, anunciaram não ter encontrado qualquer prova de que houve conluio entre a campanha presidencial de Trump e os russos.