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Não é só Valência. Há pelo menos mais oito cidades a querer a Web Summit

Este artigo tem mais de 5 anos

Valência apresentou uma proposta de 50 milhões de euros públicos para 10 anos, mas não é a única a querer a Web Summit. Lisboa mantém-se na corrida, mas rivaliza com nomes como Paris e Londres.

O Presidente da República encerrou a edição do ano passado da Web Summit, apelando à permanência em Lisboa
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O Presidente da República encerrou a edição do ano passado da Web Summit, apelando à permanência em Lisboa

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

O Presidente da República encerrou a edição do ano passado da Web Summit, apelando à permanência em Lisboa

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

Valência será apenas uma das nove cidades que estão a disputar a edição dos próximos anos da Web Summit. Além desta e de Lisboa, que continua na corrida para manter a maior conferência de tecnologia e empreendedorismo no país, há pelo menos mais sete a querer o evento, apurou o Observador. Ao que tudo indica, Munique, Paris, Londres, Berlim, Madrid, Milão e Bilbao estarão a tentar ficar com as 70 mil pessoas que são esperadas, este ano, na FIL e na Altice Arena. Barcelona também será uma das cidades apontadas, segundo a imprensa espanhola.

Em setembro de 2015, Paddy Cosgrave, fundador da conferência, deixou a casa mãe em Dublin e mudou-se para Lisboa.  O investimento para o evento – financiado pelo Turismo de Lisboa, Turismo de Portugal e pela AICEP –, anunciado à data pelo então vice-primeiro-ministro Paulo Portas, foi de 1,3 milhões de euros por ano, ou seja, de 3,9 milhões de euros para os três anos que ficaram assegurados contratualmente: 2016, 2017 e 2018. A estes, acresce a possibilidade de estender o contrato por mais dois anos, até 2020, mas nada está assegurado.

Vitória! Lisboa vai receber a Web Summit em 2016, 2017 e 2018

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Em dezembro do ano passado, o Dinheiro Vivo avançou que Paddy Cosgrave poderia estar com mais três cidades debaixo de olho: Londres, Paris e Milão. A especulação sobre Paris conta com o próprio Cosgrave a fazer uma publicação no Facebook, a 8 de fevereiro de 2018, na qual escreve que “estão muitas coisas a acontecer” na capital francesa. “Tenho uma sensação clara de que França se está a mover numa direção muito interessante”, afirmou.

Quase dois meses depois, é no Twitter que o fundador da Web Summit levanta o véu sobre  a capital britânica, cidade onde diz sentir “uma grande energia e foco no futuro”. “Foi divertido regressar ao número 10 de Downing Street, que acolhe a primeiro-ministro britânica. Grande energia e foco no futuro. Ainda há um grande interesse em startups”, escreveu, naquela que foi a segunda visita de Paddy ao mesmo número 10 britânico em apenas quatro meses. Em dezembro, o presidente da maior conferência de empreendedorismo da Europa já tinha publicado uma foto no Instagram à porta da casa da primeira-ministra Theresa May.

Foi também no Instagram, em dezembro, que Paddy Cosgrave colocou uma foto em Milão, com a legenda: “Adeus Milão, estiveste linda hoje”. Apesar dos meses que separam estas publicações do anúncio de Valência, as três cidades mantêm-se na corrida pela conferência. Em maio, foi a vez de Munique anunciar que vai apostar no evento.

Goodbye Milan, you were beautiful today. ???? #Italy #Milan

Uma publicação partilhada por Paddy Cosgrave (@paddycosgrave) a

No dia 16, a publicação digital Munich Startup avança que a cidade se candidatou a receber a conferência: “A Web Summit atrai mais de 60.000 participantes todos os anos a Lisboa. A partir de 2019, Munique quer ser a sede da mega-conferência”, escrevem, explicando que os planos da cidade passam por um contrato de entre sete a dez anos.

“Temos um ecossistema de startups muito melhor do que o que as pessoas pensam”, disse Josef Schmid, vice-presidente da Câmara Municipal de Munique.

Valência tornou pública a vontade de receber a Web Summit esta terça-feira. O anúncio foi feito na segunda-feira ao fim do dia pelo presidente da Comunidade Valênciana, Ximo Puig, e pelo presidente da Câmara Municipal de Valência, Joan Ribó e prevê um investimento de 5 milhões de euros anuais das duas entidades para os próximos cinco anos, segundo o El Pais. Em dinheiros públicos, esta aposta traduz-se em 25 milhões de euros, nesse período.

Contudo, de acordo com o jornal Levante El Mercantil Valenciano, o investimento da cidade na conferência não é para cinco, mas para 10 anos. Assim, os apoios públicos traduzem-se em 50 milhões de euros, mas se juntarmos a estes o apoio em infraestruturas, o valor total poderá ultrapassar os 170 milhões de euros.

O canal televisivo regional de Valência, o À Punt Media, o Lepetitjournal Valence  e o Valencia Plaza colocam mais três cidades espanholas na corrida: Madrid, Barcelona e Bilbao. Contactado pelo Observador, o porta-voz da Web Summit recusou-se a prestar comentários sobre o assunto. Em relação a Lisboa, sabe-se apenas que as negociações estão a decorrer. O Observador contactou o Ministério da Economia, mas até à hora a que este artigo foi publicado não obteve resposta.

A terceira edição da Web Summit realiza-se entre 5 e 8 de novembro, na FIL e na Altice Arena, onde são esperadas mais de 70 mil visitantes de 170 países, segundo a organização. Estima-se que o evento tenha um impacto de 300 milhões de euros, por ano, na economia lisboeta.

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