794kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

"O ar está um pouco gelado, mas não se preocupem". Rapazes escrevem cartas aos pais e treinador pede desculpa

Este artigo tem mais de 5 anos

Os rapazes que se encontram presos na gruta tailandesa escreveram cartas aos pais. Pedem que não se preocupem. O treinador desculpa-se e diz que vai cuidar deles da melhor forma.

Familiares dos jovens que se encontram presos na gruta regressam depois de uma oração.
i

Familiares dos jovens que se encontram presos na gruta regressam depois de uma oração.

Getty Images

Familiares dos jovens que se encontram presos na gruta regressam depois de uma oração.

Getty Images

“Estou bem. O ar está um pouco gelado, mas não se preocupem”, escreveu um dos 12 doze rapazes que se encontra preso numa gruta na Tailândia há quase duas semanas, acrescentando: “Não se esqueçam de preparar a minha festa de aniversário”. Em cartas enviadas aos pais pelos mergulhadores, os miúdos pedem que não se preocupem e fazem alguns pedidos, segundo a BBC. O treinador, o único adulto que se encontra com o grupo, pediu desculpa: “Quero agradecer todo o apoio e pedir desculpa aos pais”.

Já lá vão quase duas semanas desde que o grupo de rapazes, com idades entre os 11 e os 16, está preso com o treinador de futebol na gruta em Chiang Rai. Os esforços para os retirarem de lá com vida têm sido muitos, mas as condições não são as mais propícias. Este sábado, conseguiram comunicar com os pais pela primeira vez.

O Nick adora a mãe, o pai e os irmãos. Se eu conseguir sair, mãe e pai, por favor tragam-me mookatha (churrasco tailandês) para comer”, escreveu Nick.

A maioria diz que se encontra bem. “Não se preocupem comigo, eu estou bem”, disse um rapaz a quem chamam Pong. “Mãe e pai, por favor, não se preocupem, eu estou bem”, escreveu Tun. Outra criança pediu para não se preocuparem porque “somos todos fortes” e chegou mesmo a brincar: “Professor, não nos dê muitos trabalhos de casa!”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Não se preocupem, papá e mamã. Há duas semanas que parti, mas vou voltar para vos ajudar na loja”, escreveu ainda um dos rapazes, referindo-se à pequena mercearia dos pais.

As cartas foram divulgadas na página de Facebook da força de operações especiais da marinha tailandesa.

Pelo menos dois dos rapazes passaram o dia de aniversário presos na gruta. Um deles, Note, fez apenas 15 anos. De acordo com a publicação britânica, a mãe de Note terá ficado muito preocupada desde a morte do mergulhador tailandês. “O mergulhador da marinha praticou durante tanto tempo, era tão forte e morreu. Então e um rapaz que nunca mergulhou antes?“, terá dito.

O treinador, Ekkapol Chantawong, de 25 anos, também dirigiu algumas palavras aos pais das crianças: “Queridos pais, agora todos eles se encontram bem, a equipa de resgate tem tratado bem de nós.” E fez uma promessa: “Vou tomar conta deles da melhor forma que posso… Peço as mais sinceras desculpas“.

De acordo com a BBC, nas cartas escritas pelos pais, ficou claro que eles não culpam o treinador pela situação que está a acontecer. “As mães e os pais não estão com raiva. Obrigado por ajudar a tomar conta deles”, pode ler-se. Outros escreveram ainda: “Digam ao treinador Ake: Não pense demasiado. Nós não estamos com raiva dele”.

Quem são os 12 jovens futebolistas resgatados da gruta da Tailândia

As palavras das crianças são de coragem e força, mas a situação em que se encontram continua perigosa. As equipas de resgate estão numa corrida contra o tempo enquanto tentam arranjar uma solução viável para concluir a operação em segurança. Estava previsto que as equipas de salvação começassem a retirada dos jovens entre esta sexta e sábado, contudo o resgate acabou por ser adiado. A verdade é que um dos complexos da caverna está inundado devido às chuvas e a quantidade de água que as equipas de operação conseguem retirar é sempre muito menor àquela que se acumula. Para este domingo, as autoridades esperam mais chuvas, pelo que o nível da água pode subir.

Algumas crianças não sabem sequer nadar e nenhum fez mergulho, o que complica as operações. Até ao momento, um mergulhador experimentado demorou 11 horas para fazer o trajeto, e voltar, até às crianças: seis horas para ir e cinco para voltar, graças à corrente. Um dos mergulhadores que lhes levou mantimentos acabou por morrer no percurso até à entrada da gruta por falta de oxigénio.

Especialista em mergulho: “Seria um milagre conseguir ensinar os 13 a mergulhar o suficiente para saírem todos juntos”

Assine o Observador a partir de 0,18€/ dia

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Vivemos tempos interessantes e importantes

Se 1% dos nossos leitores assinasse o Observador, conseguiríamos aumentar ainda mais o nosso investimento no escrutínio dos poderes públicos e na capacidade de explicarmos todas as crises – as nacionais e as internacionais. Hoje como nunca é essencial apoiar o jornalismo independente para estar bem informado. Torne-se assinante a partir de 0,18€/ dia.

Ver planos