O primeiro-ministro israelita ameaçou “aumentar, se necessário, a intensidade dos ataques” contra o Hamas na Faixa de Gaza, onde este sábado morreram dois adolescentes palestinianos nos bombardeamentos de Israel. “Decidimos levar a cabo uma ação contundente contra o terrorismo do Hamas. O exército infligiu-lhe o golpe mais duro desde [a operação de 2014] Margem Protetora e aumentaremos a intensidade dos nossos ataques quando seja preciso”, afirmou Benjamin Netanyahu.

Para já, morreram dois jovens de 15 e 16 anos atingidos por estilhaços dos bombardeamentos e 25 pessoas ficaram feridas, segundo o Ministério da Saúde palestiniano. Netanyahu garantiu que os ataques continuarão até que o movimento palestiniano “entenda a mensagem”, com bombardeamentos sobre dezenas de objetivos, incluindo dois túneis, armazéns e fábricas de armas, centros de treino e outros.

Segundo indicaram responsáveis militares israelitas, trata-se de uma “operação em massa que está a acontecer em Gaza” e é uma represália por ataques contra Israel, nomeadamente “a grande quantidade de explosivos e projéteis incendiários e os ‘rockets'” disparados para Israel.

Ao mesmo tempo que Netanyahu ameaçava reforçar a resposta contra a faixa de Gaza, o Hamas anunciou ter chegado a uma trégua para pôr fim aos ataques de Israel sobre aquela faixa de território, parte de uma operação de grande escala que fez pelo menos dois mortos e 25 feridos palestinianos. O acordo terá sido conseguido com a mediação do Egito, afirmou um porta-voz do movimento palestiniano que controla a Faixa de Gaza, Fawzi Barhum, em comunicado, embora Israel ainda não tenha feito nenhum comentário.

Este sábado, três civis israelitas ficaram feridos quando um ‘rocket’ atingiu a sua casa, no sul. Segundo o exército israelita, cerca de uma centena daqueles projéteis e granadas de morteiro caíram hoje sobre Israel vindas da Faixa de Gaza.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR