Um homem detonou um explosivo perto da embaixada norte-americana em Pequim, esta quinta-feira. O ataque foi confirmado à NBC por um porta-voz da embaixada. Para já, o único ferido a confirmar é o bombista.

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Segundo a CNBC, a polícia chinesa identificou o suspeito como um homem de 26 anos residente na Mongólia, mas não foram adiantadas informações sobre a motivação.

A explosão ocorreu perto da 13h00 local, a sudeste do complexo da a embaixada norte-americana.

A polícia chinesa afirmou que a causa do fogo foi “um engenho idêntico fogo de artíficio”. O homem terá ferido a mão enquanto detonava o engenho. Não corre perigo de vida e foi transportado de imediato para o hospital, segundo a BBC.

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Houve relatos de uma mulher que terá sido detida a cobrir o corpo com gasolina e estaria prestes a imolar-se, às 11h00 locais. Ainda não é claro se há ligação entre os eventos.

As autoridades chinesas estão a remover das redes sociais os vídeos com o incidente, segundo a CNN.

Ataques terroristas são raros na capital chinesa. Para recordar o último caso sério em Pequim é preciso recuar ao ano de 2013, quando um carro atropelou uma multidão na praça de Tiananmen, matando cinco pessoas, incluindo os atacantes. Na altura a China culpou os ataques num grupo separatistas muçulmano, os Uigures.

(em atualização)