Números oficiais apontam que o partido do Presidente Emmerson Mnangagwa, a União Nacional Africana do Zimbabué-Frente Patriótica (ZANU-PF, em inglês), conseguiu a maioria absoluta na assembleia do Zimbabué, depois de ter conseguido 109 dos lugares para deputados contra os 41 já conseguidos pela oposição do Movimento para a Mudança Democrática (MDC, em inglês), avança a Reuters. Ficam a faltar 58 lugares das legislativas para ser atribuídos. Os resultados das eleições presidenciais são esperados para sábado.

Em resposta à divulgação dos resultados, o líder da oposição, Nelson Chamisa, acusou a comissão de eleições de divulgar estes resultados previamente para “preparar mentalmente o Zimbabué para aceitarem os falsos resultados das presidenciais”. O político, no Twitter, disse ainda que ganhou “o voto popular” e vai “defendê-lo”. Esta quarta-feira os observadores das eleições vão divulgar um relatório quanto à legitimidade destas eleições.

Se, dos 58 lugares que faltam atribuir para o parlamento, o partido de Mnangagwa conseguir 30, fica com dois terços do controlo da assembleia e ganha o poder de voltar a alterar a constituição. Relatos de membros do MDC avançam que uma em cada cinco mesas de votos não tinham contagem de eleitores.

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