Rui Rio acaba de anunciar que o PSD irá apoiar a recondução de Joana Marques Vidal. Em declaração aos jornalistas, o líder dos sociais democratas explicou: “Se o Governo entender que deve propor ao Presidente da Republica a recondução da dra. Joana Marques Vidal, o PSD não se opõe”.

Caso esse cenário não se verifique, Rio defende que se procure outra pessoa, uma “personalidade” “fora do Ministério Público”, que reúna “conhecimentos, respeitabilidade e currículo que possam gerar consenso nacional.” Quando questionado sobre se já existiam possíveis candidatos, Rio enfatizou que lhe passavam vários nomes pela cabeça, lançando assim a escada para a eventualidade de ser preciso negociar a substituição do lugar de PGR.

Aproveitando o tempo de antena, explicou que independentemente da escolha para o cargo, a Procuradoria Geral da Republica terá de continuar a melhorar o seu desempenho, isto porque apesar de existirem “uma série de grandes processos em curso” como o “Tutti-Frutti, Tancos, Lex, EDP, salários do Manuel Pinho”, nenhum deles está concluído — “Não entendo que o funcionamento da justiça em Portugal esteja bem, não está bem e quero que esteja melhor”. Com isto em mente, pede que o PGR que tome posse elabore uma lista de “pontos negativos” e que proponha ideias sobre como os alterar.

O líder partidário justificou o silêncio em relação a este assunto com o argumento de não querer “partidarizar” a discussão e afirmou ainda saber que Marcelo “não vai ouvir os partidos” durante o processo de escolha, afirmação que serve de resposta a Assunção Cristas, que tinha levantado essa hipótese.

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