O BMW i3, à semelhança de outros veículos 100% eléctricos alimentados por bateria, tem beneficiado de constantes melhorias dos seus acumuladores para incrementar a autonomia. Começou por oferecer uma bateria de 22,6 kWh (a 60 amperes hora), quando apareceu em 2013, para depois evoluir para 33 kWh a 94 Ah em 2016, preparando-se agora para surgir, em Novembro, com 42,2 kWh a 120 Ah.
O i3 é um eléctrico que aposta mais no estilo do que na versatilidade ou no preço, sendo este elevado em consequência de uma série de opções técnicas, a começar por uma carroçaria com excesso de fibra de carbono, o que é bom para baixar o peso (e incrementar rigidez), mas mau para os custos. Mas o eléctrico da BMW compensa isso ao propor motores relativamente potentes, com 170 cv na versão normal e 184 cv no i3S.
A bateria de 42,2 kWh é consideravelmente maior (em capacidade) do que a anterior, mas não é uma melhoria considerável face ao Nissan Leaf ou ao Renault Zoe, mais baratos e com, respectivamente, 40 e 41 kWh. Ainda assim, a BMW anuncia uma autonomia entre 270 e 285 km, para o i3S (184 cv) e 285 e 310 km para o i3 normal (170 cv), com a distância a percorrer a depender dos pneus utilizados, uma vez que quanto maior é a área de contacto com o solo, maior é o atrito e o consumo – e, logo, menor a autonomia.