No ano passado, foi Ashley Graham que levantou a voz contra o show da Victoria’s Secret e seus ‘anjos’. Nesta edição, foi a australiana Robin Lawley, com 29 anos, e capa de numerosas publicações, incluindo “Sports Illustrated”, que usou sua conta de Instagram para criticar a falta de diversidade no desfile de moda da Victoria’s Secret — uma marca de lingerie que promoverá em novembro, em Nova Iorque, um dos desfiles mais mediáticos do mundo.

Robin Lawley considera-se uma modelo ‘top curvy’ — ou seja, uma modelo curvilínea que foge aos padrões normais estabelecidos pela industria de moda, vulgo modelo XL.

“A Victoria’s Secret dominou o espaço por quase 30 anos dizendo às mulheres que existe apenas um tipo de corpo bonito. É hora de a Victoria’s Secret reconhecer o poder de compra de mulheres de todas as idades, tamanhos, formas e etnias”, declarou a modelo “top curvy” através da sua conta, que tem 190 mil seguidores.

Além disso, Lawley lançou uma petição no site change.org que já foi assinada por 1177 pessoas. “Eu tenho uma filha e recuso-me a deixá-la crescer com esses ideais limitados. Não quero que ela desperdice o seu potencial. Os seus objetivos de vida são mais importantes do que preocupar-se com a ideia ridícula do tamanho de um sutiã. É mais importante manter a sua saúde física e emocional”, escreveu Lawley na petição.

O desfile deste ano contará com Winnie Harlow, uma modelo com despigmentação de pele, entre os ‘anjos’ — como são conhecidas as modelos da Victoria’s Secret. A presença desta modelo foi interpretada como mais um passo da assinatura na diversidade, embora o gesto não tenha sido suficiente para apaziguar as vozes mais críticas. Alta e magra, as medidas de Harlow encontram-se dentro dos parâmetros das modelos que estarão na passerelle a seu lado, em Nova York, incluindo Bella Hadid, Barbara Palvin, Toni Garrn, Cindy Bruna e Georgia Fowler.

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