O diretor do banco de sangue do Hospital Nacional Simão Mendes, da Guiné-Bissau, José Indi, alertou esta terça-feira para a falta de sangue em reserva naquela unidade e pediu o reforço de dadores voluntários em todo o país.

Segundo Indi, nos últimos anos, têm diminuído o número de dadores voluntários de sangue na Guiné-Bissau.

O diretor de banco de sangue do Simão Mendes apela às autoridades sanitárias para lançarem “uma nova e maciça campanha” de recrutamento de novos dadores voluntários, nos bairros de Bissau e nas localidades do interior do país.

“Doar sangue não faz mal a ninguém, pois só é feito depois de realizadas análises para ver se a pessoa não tem nenhuma doença infecciosa”, declarou José Indi.

O responsável sublinhou que o doador terá que ter a hemoglobina suficiente e ainda ter entre 18 e 65 anos.

José Indi confirmou que o sangue é pago no hospital Simão Mendes a preço de 7.500 francos CFA (cerca de 11,45 euros), por cada bolsa de 450 mililitros, conforme as orientações do Ministério da Saúde guineense. “É uma cobrança legal de acordo com orientações do Ministério da Saúde no âmbito da iniciativa de Bamaco”, observou José Indi, referindo-se a uma iniciativa de alguns países da África Ocidental para recuperação de custos com a saúde pública.

O diretor do banco de sangue do Simão Mendes enfatizou que o dinheiro coletado com aquelas cobranças serve, às vezes, para compra de reagentes para as análises clínicas aos doentes.

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