Dois dos quatro helicópteros que estão neste momento ao serviço do INEM não cumprem os requisitos técnicos exigidos no contrato entre o Estado e a empresa Babcock, segundo avança o Jornal de Notícias. Um dos helicópteros já ultrapassou o limite de idade e outro não tem a performance exigida pelo contrato de 37 milhões assinado em agosto.

Segundo o diário, o helicóptero que está em Évora foi construído em 1997, estando a completar 21 anos, quando uma das regras do contrato é que as aeronaves não devem ter “mais de 20 (vinte) anos sobre a sua data de fabrico à data da sua utilização“. Por outro lado, o helicóptero de Macedo de Cavaleiros — que foi substituir o que caiu em Valongo com quatro pessoas a bordo — é de um modelo inferior ao que o contrato exige (um modelo Agusta 109P, que é inferior ao que caiu, um  Agusta 109S). O helicóptero que agora está em Macedo de Cavaleiros chegou a ser utilizado em Évora quando os requisitos ainda não exigiam um modelo superior e ainda tem as antigas cores do INEM, sendo uma solução de recurso.

A própria empresa explicou ao Jornal de Notícias que a prioridade no caso de Macedo de Cavaleiros foi “a reposição urgente do serviço” e que “oportunamente” irá substituir a aeronave por um modelo superior. Quanto ao caso de Évora, a empresa aponta março de 2019 como data da substituição da aeronave.

O INEM e os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (entidade responsável pela adjudicação do serviço) não responderam às questões do Jornal de Notícias sobre o assunto.

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