O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira um decreto-lei que cria a Unidade Politécnica Militar [UPM], destinada à formação de sargentos das Forças Armadas e da GNR, com componente formativa, treino militar e comando rotativo.
A Unidade Politécnica Militar funcionará nas instalações da sede do Instituto Universitário Militar, em Lisboa, e o curso ainda não tem data de início prevista, disse à Lusa fonte da Defesa Nacional.
O decreto-lei define a orgânica da UPM visando a “formação dos sargentos dos quadros permanentes dos três ramos das forças armadas e da Guarda Nacional Republicana”, num formato que corresponde, para o Ministério da Defesa Nacional, a “uma expectativa de longa data de valorização da carreira de Sargentos”, disse a mesma fonte.
O diploma prevê o reforço da cooperação entre os ramos e a GNR ao colocar “sob o mesmo chapéu”, o IUM, as escolas de sargentos já existentes “garantindo uma maior racionalização de recursos” mantendo-se as “especificidades de formação e a descentralização de cada uma das escolas”.
O curso técnico superior profissional da UPM contempla uma vertente académica e uma “forte componente de treino militar” desenvolvida em “contexto de trabalho” e de forma descentralizada, acrescentou.
A Unidade Politécnica Militar atribuirá o diploma de técnico superior profissional àqueles que concluam com sucesso a formação de base nas escolas de sargentos dos três ramos das Forças Armadas e da GNR.
A UPM será chefiada por um Comodoro ou Brigadeiro-General, com mandato de três anos e escolhido rotativamente entre a Marinha, Força Aérea e a GNR, nomeado em despacho conjunto da Defesa Nacional e da Administração Interna, ficando na dependência hierárquica do comandante do IUM.