As Jornadas Mundiais da Juventude arrancam esta terça-feira no Panamá e decorrem até dia 27, data em que o Papa deverá divulgar se a candidatura portuguesa foi a escolhida para organizar as Jornadas em 2022.
Para além da presença do papa Francisco, que estará nas jornadas a partir de quarta-feira, o evento contará ainda com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que se desloca a convite do seu homólogo panamiano Juan Carlos Varela.
Segundo um comunicado publicado na página da internet da presidência da República, o chefe de Estado português vai estar no Panamá entre os dias 25 e 27 de janeiro.
A organização da XXXIV Jornada Mundial da Juventude espera 200 mil jovens provenientes de 155 países, incluindo 300 portugueses de 12 dioceses e seis congregações e movimentos (Salesianos, Caminho Neocatecumenal, Equipas de Jovens de Nossa Senhora, Juventude Mariana Vicentina, Schoenstatt e Focolares).
A delegação portuguesa inclui também 30 voluntários e seis bispos, nomeadamente Manuel Clemente, cardeal-patriarca de Lisboa, Joaquim Mendes, presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família e bispo auxiliar de Lisboa, José Cordeiro, bispo de Bragança-Miranda, Manuel Felício, bispo da Guarda, D. Nuno Almeida, bispo auxiliar de Braga e Virgílio Antunes, bispo de Coimbra.
O papa desafia os jovens que participam nestas jornadas a superar todo o tipo de diferença cultural, económica ou social.
As Jornadas Mundiais da Juventude são um primeiro momento de encontro global dos jovens após o sínodo dos bispos que lhes foi dedicado, em outubro de 2018, e no qual foi reforçada a necessidade de continuar a caminhar com os jovens.
Celebradas todos os anos ao nível diocesano e com um intervalo periódico de dois ou três anos, em diferentes partes do mundo, as jornadas foram criadas pelo papa João Paulo II em 1985.
O cardeal patriarca de Lisboa oficializou o pedido para receber as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) no final de 2017 e desde 2012 que em várias reuniões do Conselho Pontifício para os Leigos (CPL), do Vaticano, a hipótese de Portugal tem estado a ser pensada, segundo o ‘site’.
As anteriores edições da JMJ realizaram-se em Colónia, na Alemanha, em 2005, Sidney, na Austrália, em 2008, em Madrid, em 2011, com o papa Bento XVI, no Rio de Janeiro, em 2013, e em Cracóvia, na Polónia, em 2016, com o atual Pontífice.