A Jeep está a atravessar uma das suas melhores fases comerciais na Europa, região onde conseguiu ser, em 2018, a marca com mais rápido crescimento de vendas (+56%) face a 2017. Ora, se o ano passado foi o melhor ano de sempre para a Jeep no continente europeu e o quinto em que o fabricante norte-americano registou um crescimento ininterrupto, a verdade é que o construtor não planeia abrandar o ritmo de introdução de novos modelos. É por isso que, apesar de ter actualmente no Grand Cherokee o seu topo de gama, a marca quer alargar a oferta a um SUV da mesma bitola, mas com lugar para sete ocupantes e não cinco.

A informação foi avançada pelo próprio CEO da Jeep, no Salão de Genebra, onde Mike Manley admitiu à imprensa britânica que a marca está a desenvolver esse novo modelo com vista a conquistar a atrair uma importante fatia de compradores. Segundo o CEO, neste segmento, 60% das vendas são de modelos com três filas de bancos e será essa a clientela que a marca quer perseguir, passando a disponibilizar uma espécie de Grand Commander (à venda na China) ocidental. Isto antes de 2022, sendo que neste horizonte temporal – tudo indica que em meados de 2020 – deverá também surgir o mais luxuoso SUV da marca, destinado a recuperar a designação Grand Wagoneer.

Manley não avançou quaisquer detalhes técnicos acerca do “irmão maior” do Grand Cherokee, apenas realçando que a nome Cherokee é emblemático. “Para mim, o Grand Cherokee é um ícone, é por isso que prefiro descrever o novo modelo como um Jeep ​​com três filas de bancos”, declarou à Autocar.

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