By the Wine – Lisboa
Comecemos por um Periquita Rosé de 2017, leve e frutado, que acompanha as deliciosas azeitonas, dois azeites virgem extra DOP, “passata” de tomate, pão rústico algarvio e um presunto de porco preto de Barrancos. “É um produto DOP (Denominação de Origem Protegida). Estes animais são criados em total liberdade no montado a comer bolota, e o presunto é curado durante 46 meses. O seu sabor forte combina muito bem com este Rosé, garante Ricardo Santos, responsável (juntamente com a mulher Leonor Brito) pela primeira flagship store da marca José Maria da Fonseca no Chiado, em Lisboa. No “By the Wine” o cliente tem acesso a todo o portfólio da José Maria da Fonseca, que pode consumir a copo, acompanhando não só petiscos e tapas, como pratos mais consistentes. É possível ainda marcar provas de vinho e jantares de grupo.
O Rosé sai de cena e entra um Periquita Branco de 2017, que dá a mão à ceviche de atum com um ingrediente especial que, não sendo secreto, confere um sabor exótico e que combina de forma extraordinária com o peixe: o sriracha, um molho picante de origens orientais. Servido em banana pão frita, ganha um sabor agridoce irrepetível. Um carpaccio de polvo e outro de novilho, com rúcula, parmesão, pistácio e azeite, completam esta tábua de petiscos. Aqui, o Branco é a melhor escolha, já que estes pratos têm alguma acidez que contrasta bem com um vinho mais frutado, quase um aperitivo. “É muito bom no verão, quase nem precisa de ser acompanhado por mais nada”, esclarece Ricardo Santos.
Segue-se a quesadilla, com queijo Provolone, alcaparras e cebola roxa – semelhante a uma mini piza – a que se junta a barriga de porco grelhada bem temperada com vinagrete alentejano. Aqui, é o Periquita Tinto 2017 que mais se adequa, afinal, embora leve, tem alguma acidez, o que corta a gordura do prato. “É muito bom para acompanhar sardinhas, por exemplo”, revela o responsável. Em algumas ocasiões pode até substituir o branco”. Fica a dica.
Terminamos com um Reserva de 2016, entrecôte de vaca maturado, com batata assada e maionese de teriyaki. “Este é o vinho mais vendido por nós, é o mais consensual. Um bom exemplo de um vinho muito bem feito, ideal para os “newcomers” do vinho”, garante Ricardo. Gostámos. Ficámos convencidos. E iremos voltar com toda a certeza.
Confeitaria Nacional – Praça da Figueira, Lisboa
Os lisboetas da segunda metade do século XIX inauguraram a primeira vida deste espaço. Com estatuto de fornecedor da casa real desde 1873, adoçou almoços e jantares reais durante muitos anos. Em 2001 renasceu de cara lavada e é hoje fornecedor da Presidência da República. Gaba-se de ter trazido a receita do bolo-rei para Portugal, mas do seu menu fazem também parte o são marcos, a tarte de laranja, a fatia húngara ou o Garibaldi….a gula está (muito bem) personificada neste espaço. Volte várias vezes para conseguir provar todas estas delícias que dão nome à casa e que pode acompanhar com chá, café, laranjada…ou Periquita.
Tesouros Portugal – Lisboa
A caminho do Museu do Fado em Lisboa, pare e prove mais um dos tesouros de Portugal – e este dá mesmo o nome ao restaurante. Ideal para quem gosta de petiscos, serve um excelente bacalhau com grão e tem uma tábua de queijos invejável que, quando acompanhada de um frutado Periquita tinto a 14ºC, passa a ser um local de eleição para dias de passeio pela capital. Ponto de paragem para os numerosos turistas que visitam a cidade, dê um pulinho, mesmo que more ali perto.
A Máscara – Porto
Se é amante de fondue, este é o sítio. Salgado (de carne, peixe ou marisco, frito ou grelhado) e doce (queijo ou chocolate), a dois ou num grupo grande. E a oferta de Periquita é adequada a qualquer uma das opções. A escolha é sua, o serviço aprimorado e muito simpático é do pessoal de “A Máscara”. Situado na Foz do Douro, mesmo junto ao mar, serve refeições desde 1989. As máscaras africanas que decoram o espaço dão o tom peculiar ao ambiente, propício a celebrações, com a particularidade de nos oferecerem um desconto especial no dia do nosso aniversário.
Casa do Lago – Mondim de Basto
A Casa do Lago em Mondim de Basto recebe-nos de braços abertos, com uma vista para o alto da Nossa Senhora da Graça, apreciada a partir da esplanada, rodeada de um lago e de um jardim, onde apetece esquecer o passar das horas. A construção moderna e funcional, acompanha uma gastronomia regional, onde estão presentes Javali estufado com Castanhas ou os Milhos Ricos. Na carta de vinhos não falta o Periquita. Afinal, também ele é um vinho eclético e a viagem de 400 quilómetros, da sua origem a esta mesa, vale bem a pena.
Matilde Noca – Leiria
É só quando chegamos ao parque onde vamos deixar o carro que nos apercebemos da vista inigualável do castelo de Leiria. E quando entramos no Matilde Noca, sabemos que nos espera uma refeição requintada e muito saborosa, num ambiente calmo, com um serviço muito eficiente e simpático. Com mais de 20 anos de existência, o Matilde Noca sabe como bem receber, disponibilizando uma ementa que tem tanto de tradicional como de inovadora. Todas as opções são vencedoras, mas o cabrito assado no forno, acompanhado de um Periquita Tinto, faz as delícias de qualquer palato.
Marisqueira Acácio – Aldeia do Meco
É mesmo na Aldeia do Meco, a dez minutos da praia, não há que enganar. Aqui, será bem recebido pelo pessoal do Acácio, quer vá sozinho ou em grupo. A esplanada aquecida, faz com que este seja um destino a considerar também nos dias mais frios, por quem deseje apreciar a costa marítima e provar bom peixe fresco, grelhado ou envolvido numa deliciosa caldeirada. Conhecido pela sua excelente garrafeira, aqui não falta Periquita Tinto, Branco, Rosé ou Reserva.
Pedra Alta – Sesimbra
Numa ida a Sesimbra, não pode deixar de parar no Restaurante Pedra Alta. A proximidade do mar faz com que o peixe, grelhado na perfeição, saiba ainda melhor. Com uma agradável sala interior e esplanada – resguardada do frio no inverno – é uma das referências desta vila piscatória. O peixe-espada preto faz parte da gastronomia local e os seus filetes servidos com arroz de amêijoas e acompanhados de Periquita Branco são incontornáveis.
Bata Que Eu Abro – Altura
Passa despercebido aos visitantes mais incautos, mas basta perguntar aos locais e todos saberão dizer onde fica. “Bata que eu abro” está situado no meio de uma urbanização, numa moradia. A carta oferece uma boa e variada seleção de peixe, onde não falta o lingueirão ou a barriga de atum. Mas também permite escolher alguns pratos de carne, onde o porco preto ganha destaque, quando bem acompanhado de um Periquita tinto.
La Cigale – Albufeira
A fazer 50 anos de casa aberta, o La Cigale deixa-nos gozar um horizonte a perder de vista, onde o azul do mar toma conta de tudo. Construído por cima da rocha, fica rodeado de água em dias de maré cheia, dando à experiência gastronómica um toque de aventura. Conhecido sobretudo pelos pratos de peixe e marisco, os grelhados de carne não lhe ficam atrás. O Periquita branco, servido a 11ºC acompanha maravilhosamente as entradas.