Os rios em Marte fluíam intensamente e eram mais recentes do que se pensava anteriormente, conclui um estudo divulgado esta quarta-feira, que estima que os rios marcianos eram quase duas vezes mais largos do que os atuais da Terra.

A síntese dos resultados da investigação é divulgada em comunicado pela American Association for the Advancement of Science (Associação Americana para o Avanço da Ciência), que edita a revista Science.

Segundo o estudo, Marte terá tido, há entre 3,6 mil milhões de anos e mil milhões de anos, e mesmo em períodos mais recentes que mil milhões de anos, escoamentos de água intensos, que estariam distribuídos por toda a superfície do planeta.

Se as estimativas das datas estiverem certas, tal pode sugerir, de acordo com os autores da investigação, que o ‘planeta vermelho’ estaria a perder atmosfera mais rapidamente do que se calculava antes e que teria outros ‘condutores’ de precipitação na camada mais baixa da atmosfera.

A equipa de cientistas liderada por Edwin Kite, do Departamento de Ciências Geofísicas da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, baseou-se em imagens de vestígios de canais e calculou a intensidade do fluxo dos rios usando vários métodos, incluindo a análise do tamanho dos canais.

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