Os piqueniques são, talvez, tão antigos quanto a própria Humanidade. A nossa condição de nómadas assim o determinou inicialmente. Mas, cedo, incorporámos esta prática nos nossos hábitos culturais, rituais e sociais, em comunidades por todo o mundo. Mais romântico ou mais abrangente, o facto é que, fazer uma refeição num ambiente mais bucólico, renova energias, reforça os laços e pode até ajudar a dar novas perspetivas a velhos problemas. Resumindo e concluindo: de vez em quando, pegue na lancheira, reúna a família e amigos e rume para um qualquer espaço arborizado. Se o médico ainda não fez semelhante recomendação, já deveria ter feito. Palavra de um leigo! O mesmo profissional poderá (deverá, dizemos nós) já ter aproveitado para recomendar que acrescente um copo de vinho ao menu. Num estudo orientado por cientistas da Universidade Ben-Gurion (Israel) ficou confirmado que um copo de vinho tinto ajuda a aumentar os níveis de colesterol bom (HDL) em pessoas com Diabetes tipo 2 e ajuda a ter melhores noites de sono. E se este copo for um Periquita, bebido em excelente companhia e num local com uma vista invejável, o bem que faz à sua saúde aumentará exponencialmente.
É claro que pode não pensar muito, pegar numa sanduíche e numa água e sentar-se ver o mar. “Isto já é um piquenique?”, perguntará. “É sim, senhor!”, responderemos. Mas suba um pouco a fasquia, pondere sobre o que levar, como escolher o local e de que outros adereços se deve acompanhar. Terá uma experiência mais completa e com maior probabilidade de repetição.
Ponto 1: “All Aboard”
Um piquenique é o tipo de atividade que encaixa todos os membros da família e todos os tipos de amizade. No caso de levar elementos mais pequenos, a segurança será um ponto a ter em atenção: defina os limites da sua aventura exploratória e garanta que não há acesso a lagos ou piscinas, sem a supervisão de um adulto. Também a pensar nas crianças, escolha um local onde não falte uma casa-de-banho, nem espaços com sombras.
Ponto 2: Não é campo, é “country chic”
Coloque na lista uma manta ou toalha, almofadas e, eventualmente, cadeiras (para aqueles a quem sentar no chão implica uma dificuldade acrescida na altura de se levantar). Chapéus, protetor solar e repelente para os mais sensíveis, não deverão faltar, assim como um “kit” de primeiros socorros e sacos do lixo.
O conforto do paladar e a estética da experiência também devem estar assegurados. Se a deslocação tiver sido feita de carro, não há porque não levar a paramenta de casa: facas que cortam a sério, pratos que não dobram e copos que promovem a degustação de um vinho Periquita como deve ser. Mas, se o itinerário tiver compreendido alguns quilómetros a pé, de bicicleta ou de transporte público, talvez faça sentido pensar em soluções mais leves, mas amigas do ambiente. Há pratos e copos recicláveis ou mesmo biodegradáveis. Vale a pena explorar as alternativas à venda no mercado, que já permitem ser exigente na escolha da cor e do formato. Pode igualmente surpreender os convivas com alguns toques mais sofisticados, como um saca-rolhas que não faz espalhafato ao abrir a garrafa, mas antes cumpre a sua função de forma elegante, possibilitando ainda a conservação do sabor do vinho, mesmo que a garrafa não seja bebida até ao fim. Trata-se de um aparelho que, através de uma agulha com gás, perfura as rolhas de cortiça. Desta forma, não a danifica e faz com que o vinho mantenha todas as suas características intactas – do princípio ao fim. Vai fazer um figurão. E ainda pode juntar um arejador de vinho, que ajuda a servir o vinho sem desperdiçar gotas na toalha.
Ponto 3: O destino? Está nas suas mãos
Mesmo na cidade, existem alguns parques que poderão ser um excelente local para fazer um piquenique. Sobretudo, porque poderá ser uma forma de estimular o exercício e não poluir o ambiente, quer seja acedendo ao local a pé, de bicicleta ou trotinete. Ainda no que diz respeito à poupança, coloque a hipótese de escolher um transporte público menos usual para a maioria das pessoas, como o barco ou o comboio ou, então, combine boleias: não só é mais divertido (a festa começa logo na partida), como mais sustentável.
Parta à descoberta:
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Ponto 4: O que fazer quando nem todos querem meditar
Há famílias para quem deitar sobre a relva quente e olhar para os ramos que se agitam, ora com a brisa, ora com os pássaros que fazem ali a sua casa, é o que procuram neste tipo de programas. Para outras, esta é a melhor altura para organizar jogos de bola, da barra do lenço, da apanhada, saltar à corda e brincar às escondidas. Se se encaixa melhor neste segundo conjunto, faça uma lista dos jogos preferidos e não se esqueça deles em casa. Um baralho de cartas ou um livro, serão igualmente bem vindos – mesmo que os restantes membros da comitiva ainda não o saibam.
De forma a aproveitar o contacto com a natureza, pode promover atividades como o desenho à vista de uma planta ou árvore, o jogo da mímica, imitando o comportamento das aves ou insetos que vivem num parque, ou organizar um concurso fotográfico, sob o tema da flora e fauna de um local como aquele em que se encontram.
Ponto 5: Recordar é reviver
Vale a pena levar uma máquina fotográfica ou garantir que um dos telefones tem uma câmara de qualidade. A ideia não é estar constantemente “ligado” ou não parar de fazer fotos, mas sim, registar alguns dos momentos, que sabemos que irão ser recordados sempre com carinho.
Ponto 6: Ah! A comida
Garantir que todos estão felizes, passa também por satisfazer uma das necessidades mais primárias: a fome. Opte por alimentos que possam ser consumidos frios e sem molhos (para não se estragarem com o calor). Quanto mais simples melhor: fruta fresca, vários tipos de pão, quiches ou empadas. As saladas, com tempero à parte e doces frescos, como a gelatina, são alternativas saudáveis e pouco pesadas. Procure separar o lixo, evite o plástico descartável e use guardanapos de pano. Pequenos gestos que fazem com que a sua pegada ecológica diminua.
Um pormenor cosmopolita:
Para dar cor e um toque de sofisticação ao seu piquenique, faça um exercício de harmonização entre os vinhos Periquita e a ementa escolhida, isto é, procure que o vinho potencie os aromas dos pratos escolhidos, e que estes também tragam ao de cima o que a bebida escolhida tem de melhor. Para garantir que os prova à temperatura correta, invista num termómetro digital, pois é muito preciso e prático de carregar.
Ajudamos com algumas propostas:
- Periquita Tinto
Pegue numa seleção de queijos de sabor intenso – afinal de contas, está ao ar livre e mesmo os espíritos mais sensíveis não se poderão queixar de odores gastronómicos mais fortes – e sirva com este vinho suave e de sabor frutado, a uma temperatura de 12ºC .
- Periquita Branco
Atreva-se a fazer uma ceviche de atum, que acompanha de forma magnífica o Periquita Branco, frutado, macio e com boa acidez – e que deve ser consumido a 11/12ºC.
- Periquita Rosé
Acompanhe bem fresco (10ºC) com uma salada de laranja e beterraba, que sabe muito bem nestes dias de sol e de campo, e que casa muito bem com o paladar frutado e com boa acidez deste Rosé.
Ponto 7: passa-ao-outro-mas-também-ao-mesmo
Um piquenique é o tipo de atividade que pode envolver todas as gerações da família. Promove a conversa, partilha de histórias e construção de novos capítulos na seção de aventuras familiares. Não precisa de fazer nenhum discurso, mas não deixe passar em branco a oportunidade de reforçar os laços com todos os presentes, e faça um brinde às boas ideias e aos dias felizes. Para isso, pode optar, quer por um Periquita Branco ou Rosé fresco – que só sairão da sombra e da manga refrigeradora para serem servidos –, quer por um Periquita Tinto – que não deve ser deixado ao sol, mas que aguenta bem um dia de primavera ou verão, sem perder as suas qualidades. Na realidade, estes são três vinhos que entendem bem o valor da família e da tradição e que nos ajudam a celebrar a vida há 169 anos.