Quatro jovens palestinianos morreram atingidos por disparos do exército israelita, durante os protestos que começaram na sexta-feira na fronteira que separa Gaza de Israel, segundo fontes médicas palestinianas.

Os serviços de Saúde da Meia-Lua Vermelha palestiniana referiram ainda que cerca de uma centena de pessoas ficaram feridas nos confrontos com as tropas israelitas, dez das quais por tiros.

Segundo a AFP outros três jovens sofreram ferimentos de bala na cara durante os confrontos, este domingo, junto à fronteira que divide Gaza de Israel.

Outro jovem, de 21 anos, morreu na manhã deste domingo depois de ser atingido por tiros das tropas israelitas na noite de sexta-feira, durante os protestos noturnos na barreira entre os dois territórios.

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No total, cerca de 40.000 pessoas protestam este domingo na cerca que divide os territórios de Gaza de Israel, assinalando o primeiro ano da Grande Marcha do Retorno, que são manifestações semanais naquele local.

Os protestos (da Grande Marcha do Retorno) começaram em 30 de março de 2018 e são oficialmente organizados pela sociedade civil, mas contam com o apoio do movimento radical palestiniano Hamas, que controla a Faixa de Gaza.

Os palestinianos exigem o direito a regressar às terras que abandonaram ou de onde foram expulsos aquando da criação do Estado de Israel em 1948 e contestam o rígido bloqueio israelita ao enclave com mais de 10 anos.

Pelo menos 258 palestinianos foram mortos por tiros israelitas no último ano, a grande maioria durante as manifestações junto à barreira de segurança, nas quais milhares participam semana após semana.