Os partidos e coligações que disputarão as eleições europeias gastarão mais meio milhão de euros do que na última vez, em 2014, noticia o Público. São cerca de 545 mil euros a mais, numa média de 292 mil euros gastos por cada partido, mais 16 mil do que nas últimas europeias. No total, serão gastos quase 5 milhões de euros nas campanhas deste ano: são 4,967 milhões de euros, que já foram comunicados à Entidade das Contas e Financiamentos Políticos. Em 2014, o montante total ultrapassava por pouco os 4,4 milhões.

Este ano, o “campeão dos gastos” é quem está no poder, o Partido Socialista. Este é o único partido que apresentou gastos iguais ou superiores a 1 milhão de euros. São 1,250 milhões dispendidos pelos socialistas, que são também quem teve maior subvenção estatal: dos 1,250 milhões, 1,150 milhões foram atribuídos através de dinheiro do Estado, a que corresponde 92%. A maior despesa ocorreu com os comícios e espetáculos: 400 mil euros.

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Os dois partidos/coligações que fecham o “pódio” dos mais gastadores são o PSD, com 890 mil euros (a maior despesa foi em propaganda e comunicação impressa e digital), e a CDU, com 850 mil euros. A coligação tinha sido em 2014 a concorrente que mais tinha dispendido. Já os mais poupados, por outro lado, foram o Partido Trabalhista Português, que usou apenas 1000 euros; o Partido Nacional Renovador, com 1800 euros; e o Movimento Alternativa Socialista e o Partido Unido dos Reformados e Pensionistas, que chegou aos 5.000 euros.

A grande surpresa vai para a recém-criada coligação Basta!, que é a quinta força partidária que mais gasta, com valores próximos dos do Bloco de Esquerda: enquanto que o Bloco gastou 576 mil euros (com a discriminação de custos a não estar presente no site da Entidade das Contas), o Basta! utilizará 500 mil euros certos.

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