O Presidente eleito do Panamá, Laurentino “Nito” Cortizo, antigo ministro e veterano político, prometeu iniciar uma luta contra a corrupção no país assim que tomar posse, a 1 de julho.

“Os recursos públicos são sagrados e pertencem ao povo (…) Vamos administrá-los com total transparência”, disse o antigo ministro da Agricultura, que venceu por estreita margem as eleições presidenciais do passado domingo.

“Temos um compromisso e um código de conduta: defender os interesses do Panamá e, consequentemente, combater de frente a corrupção”, observou o futuro Presidente, citado pela agência Efe, sublinhando que “governar é um assunto sério”.

A vitória do antigo ministro trouxe de volta ao poder executivo o Partido Revolucionário Democrático (PRD), depois de uma década na oposição.

O Presidente eleito afirmou que vai trabalhar “no duro” para instalar um “bom Governo” e para desenvolver uma “economia competitiva” capaz de gerar empregos.

“Nito” pretende ainda transformar o sistema educativo e consolidar um Estado de Direito “com lei e ordem”, “para combater a pobreza e a desigualdade”.

Nas eleições de domingo, o social democrata obteve 33,08% dos votos, contra os 31,06% do principal opositor, Romulo Roux. De acordo com o Tribunal Eleitoral, apenas 40 mil votos separaram os dois principais candidatos.

Já na corrida à presidência, Cortizo tinha apresentado um discurso nacionalista com promessas de Governar com autonomia e firmeza, para reorientar o Estado através de uma reforma legislativa constitucional e reduzir a “corrupção e a incapacidade” que reinou no Panamá na última década.

Foi o sexto sufrágio geral desde a queda do Presidente Manuel Noriega, em 1989, e o primeiro sufrágio geral após a reforma do código eleitoral, em 2017.

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