A brasileira Marta, que esta terça-feira se tornou na máxima goleadora de Mundiais, entre masculinos e femininos, com 17 golos, mostrou-se “feliz” pelo feito e pediu “mais apoio para igualdade de género no futebol”.

“Estou feliz, não só por quebrar o recorde, como por também poder representar estas mulheres e colegas de equipas que jogam futebol. É o que importa, além de o Brasil se qualificar para os oitavos de final”, atirou a avançada de 33 anos, em conferência de imprensa.

Frente à Itália, de penálti, aos 74 minutos, apontou o 17.º tento em Mundiais, desempatando com o alemão Miroslav Klose, melhor marcador das ‘Copas’ no masculino, e tornando-se a melhor marcadora de sempre da ‘prova rainha’ do futebol.

O resultado permitiu ao Brasil seguir para os ‘oitavos’ da prova, naquele que foi o segundo golo de Marta, seis vezes melhor jogadora do mundo, na edição de 2019, após também ter ‘faturado’ em 2003, 2007, 2011 e 2015.

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Questionada sobre se o Mundial de França é uma oportunidade para os direitos das mulheres, a brasileira concordou e disse que esta é “uma oportunidade incrível” e que o evento pode “ser usado para conseguir mais apoio para igualdade de género no futebol”.

“Estamos a tentar representar e mostrar o poder das mulheres. Este é um torneio com muita visibilidade, não só para a América do Sul e o Brasil, mas todas as equipas”, atirou.

Apesar de ter chegado lesionada, admitiu ter dado “tudo” na terceira jornada da fase de grupos e não sentiu dores, mesmo que após problemas físicos “demore algum tempo a recuperar forma”.