O ex-presidente da câmara da Guarda, constituído arguido na operação da PJ “Rota Final”, pagou 40 mil euros de caução para continuar em liberdade, depois de ser ouvido esta segunda-feira no tribunal de Viseu, avança o Jornal de Notícias. Álvaro Amaro, que foi recentemente eleito eurodeputado, é suspeito de participar enquanto autarca num esquema fraudulento de viciação de contratos públicos para transportes públicos na autarquia.

Segundo o advogado do histórico do PSD, Álvaro Amaro pagou a caução ficando apenas com termo de identidade e residência e impedido de contactar os outros arguidos da operação “Rota Final”. Mas vai tomar posse esta terça-feira no Parlamento Europeu e o advogado Castanheira Neves garante que não vai gozar de imunidade parlamentar.

Os ex-presidentes das câmaras de Lamego e de Armamar, Francisco Lopes e Hernâni Almeida, um funcionário da câmara de Lamego e um administrador do Grupo Transdev (empresa de transportes) a são também arguidos neste processo.

Em causa estarão contratos celebrados entre o poder local e aquela empresa. A PJ fez buscas em 18 autarquias à procura de provas para o caso, nove do PSD: Almeida, Armamar, Braga, Fundão, Guarda, Oleiros, Sertã, Pinhel e Tarouca; sete do PS: Belmonte, Barcelos, Cinfães, Lamego, Moimenta da Beira, Oliveira de Azeméis e Soure, na de Oliveira do Bairro que é dirigida por um autarca do CDS-PP e na de Águeda, presidida por um eleito de um movimento independente.

Operação Rota Final. Ex-autarcas entre os arguidos da investigação a contratos com empresa Transdev

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