Um total de 375 empresas tiveram apoios aprovados pelo Estado, através do programa REPOR, na sequência dos incêndios de outubro de 2017. Apesar de lesadas pelas chamas, ainda têm a receber 55 milhões de euros, escreve esta terça-feira o Jornal de Notícias.

Até agora, cerca de 100 empresas não receberam qualquer valor aprovado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), sendo que não há data definitiva para o pagamento total das verbas. Os apoios visam 70% dos prejuízos totais.

De acordo com o jornal já citado, quase todas estas empresas voltaram a trabalhar nos dias seguintes aos fogos de outubro de 2017, apesar de algumas delas ainda não terem as instalações prontas e estarem a operar em espaços provisórios. As verbas em questão não se destinam apenas às instalações e também têm em conta equipamentos destruídos pelo fogo.

Os apoios aprovados pela CCDRC ascendem a 104 milhões de euros, a serem distribuídos por 375 empresas. Desse total, foram pagos 49 milhões — falta às empresas afetadas receber mais do dobro do que receberam até agora. O Jornal de Notícias escreve ainda que a CCDRC não quer falar do assunto e que o atraso nos pagamentos é da responsabilidade dos Estado e também de algumas empresas, que só vão receber o pagamento findas as obras.

Os apoios em questão chegaram a 37 concelhos do centro do país, com Oliveira do Hospital a ser o mais abrangido com um total de 98 empresas beneficiadas. A restante distribuição faz-se por Tondela (41 empresas), Santa Comba Dão e Olveira de Frades (ambos 26 empresas).

Até hoje a empresa de adubos orgânicos Leal & Soares, em Mira, foi a que recebeu a quantia mais significativa de apoios — dos 10,4 milhões de euros foram pagos 9,8 milhões.

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