Agora com sinal reforçado em Lisboa 98.7 FM No Porto 98.4 FM Sociedade / Fogo de Pedrógão Grande Seguir Empresas afetadas por incêndios de outubro de 2017 estão à espera de receber 55 milhões do Estado As empresas que ficaram afetadas na sequência dos fogos de outubro de 2017 têm a receber 55 milhões de euros do Estado. Ao todo, 375 empresas tiveram verbas aprovadas. Apoios ascendem a 100 milhões. Ana Cristina Marques Texto 02 Jul 2019, 11:36 i Getty Images Getty Images Um total de 375 empresas tiveram apoios aprovados pelo Estado, através do programa REPOR, na sequência dos incêndios de outubro de 2017. Apesar de lesadas pelas chamas, ainda têm a receber 55 milhões de euros, escreve esta terça-feira o Jornal de Notícias.Até agora, cerca de 100 empresas não receberam qualquer valor aprovado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), sendo que não há data definitiva para o pagamento total das verbas. Os apoios visam 70% dos prejuízos totais.De acordo com o jornal já citado, quase todas estas empresas voltaram a trabalhar nos dias seguintes aos fogos de outubro de 2017, apesar de algumas delas ainda não terem as instalações prontas e estarem a operar em espaços provisórios. As verbas em questão não se destinam apenas às instalações e também têm em conta equipamentos destruídos pelo fogo. Os apoios aprovados pela CCDRC ascendem a 104 milhões de euros, a serem distribuídos por 375 empresas. Desse total, foram pagos 49 milhões — falta às empresas afetadas receber mais do dobro do que receberam até agora. O Jornal de Notícias escreve ainda que a CCDRC não quer falar do assunto e que o atraso nos pagamentos é da responsabilidade dos Estado e também de algumas empresas, que só vão receber o pagamento findas as obras.Os apoios em questão chegaram a 37 concelhos do centro do país, com Oliveira do Hospital a ser o mais abrangido com um total de 98 empresas beneficiadas. A restante distribuição faz-se por Tondela (41 empresas), Santa Comba Dão e Olveira de Frades (ambos 26 empresas).Até hoje a empresa de adubos orgânicos Leal & Soares, em Mira, foi a que recebeu a quantia mais significativa de apoios — dos 10,4 milhões de euros foram pagos 9,8 milhões.