Fabrizio Piscitelli, importante líder da claque da equipa de futebol italiana Lazio, foi assassinado na quarta-feira em plena rua, em Roma, com um tiro na cabeça. A polícia está a investigar o caso e, segundo os órgãos de comunicação locais, a morte do “capo” dos Irriducibili estará relacionada com as suas ligações ao negócio do tráfico de droga.

A morte ocorreu às 19h00 locais enquanto Diabolik — como é mais conhecido — estava sentado num parque na Via Toscana. O homem de 53 anos foi morto com um tiro na cabeça, disparado pelas costas. A identidade do atirador é ainda desconhecida.

O alarme foi dado por uma pessoa que terá testemunhado o crime e tudo indica que a morte foi um ajuste de contas, escreve o Gazzeta. Diabolik também estaria ligado à máfia italiana.

Diabolik já cumpriu pena por tráfico de droga e estava a ser julgado por alegadamente extorquir o atual presidente da Lazio, Claudio Lotito. Esteve também envolvido no caso de corrupção “Máfia Capital”, uma rede criminosa conhecida em 2014 que operava no mundo empresarial e político de Roma.

Segundo o jornal Laziali, Piscitelli acumulou ao longo da vida bens no valor de 2 milhões de euros, incluindo carros e propriedades de luxo. Este valor já fora confiscado durante as investigações pelo tráfico de droga.

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