O fundador da organização não-governamental (ONG) espanhola Open Arms, Óscar Camps, alertou neste domingo para a possibilidade de o barco de mesmo nome ter de atracar sem autorização. Já na segunda semana à espera de cooperação por parte de países costeiros da Europa, o barco que abriga 160 migrantes precisa de reforços de abastecimento.
No último sábado, mais 39 migrantes foram resgatados pela ONG, juntando-se aos 121 já abrigados no barco, que está à espera de autorização italiana para atracar e liberar os migrantes em segurança depois da travessia do Mediterrâneo.
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Camps anunciou também que o barco Astral levará nesta segunda-feira suprimentos alimentícios, além de voluntários de apoio psicológico para uma melhoria da convivência. Os voluntários foram chamados para “manter a estabilidade emocional a bordo do Open Arms, o que já começa a tornar-se difícil”, revelou o fundador.
A necessidade de desembarcar passa a ser cada dia mais urgente. Caso não consigam uma autorização o mais rápido possível, Camps alertou que teriam de “atracar por motivos humanitários, com tudo o que isto representa”.
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Em alusão aos inconvenientes de desembarcar sem autorização, o espanhol define-as como “dificuldades que trarão, evidentemente, entraves administrativos, burocracias, bloqueios e multas”.