O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, visitou o novo centro da Estrutura de Missão da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), que abriu portas esta segunda-feira para resolver os mais de 400 mil processos pendentes de migrantes. Em declarações aos jornalistas, o governante falou sobre uma operação “complexa”, mas mostrou-se confiante na resolução desses casos, explicando que a capacidade de resposta da AIMA aumentou 25%.

“Só hoje [segunda-feira], no primeiro dia, aumentámos 25% a capacidade de resposta da AIMA. Quantas vezes é que os portugueses viram o Estado, em pouco tempo, aumentar a capacidade de resposta? Isso acontece porque o Governo agilizou um plano”, afirmou.

“Depois de um acumular muito grave de atrasos, de 400 mil processos pendentes, o governo cumpre e o governo faz. O problema fica resolvido hoje? Não. Porque o problema era grande, era grave e precisa de atenção na verificação dos requisitos”, acrescentou.

O novo centro da AIMA na capital está a operar na Comunidade Hindu, em Telheiras. O arranque da operação, que se vai prolongar durante o próximo ano, foi marcado por queixas de vários migrantes, que se deslocaram ao local sem saber que só iriam ser atendidas pessoas com marcação.

Questionado sobre o assunto e sobre se é preciso afinar alguns processos, o ministro disse que a estrutura está sempre a melhorar, mas sublinhou “que deve cá vir e que tinha de ser avisado para cá vir quem tinha marcação”. “Não há nenhum serviço público que vá avisar todos os portugueses para não irem onde não têm vaga ou atendimento para ir”, apontou.

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