A pouco mais de dois meses de ser exibido pela primeira vez em público, o primeiro SUV da Aston Martin está cada vez mais perto de encerrar a fase de testes e passar à produção em série. Apesar de ter sido concebido para divertir o condutor, transportar a família e lidar sem problemas com incursões fora de estrada, o fabricante inglês garante que o seu comportamento é exemplar, tanto ao nível da eficácia como das emoções que fornece a quem se senta atrás do volante.
Confirmando que o DBX vai mesmo ser equipado com um 4.0 V8 biturbo de origem Mercedes-AMG, com 550 cv e uns ainda mais impressionantes 700 Nm de binário, a Aston Martin aproveitou para revelar as mais recentes habilidades do SUV em circuito de asfalto, como que a provar que o à vontade em pisos de terra é apenas um hobby, uma vez que o modelo, à semelhança do que acontece com o Lamborghini Urus, vai ser utilizado preferencialmente em estrada.
Montando o mesmo V8 já utilizado nos Vantage e DB11, o construtor garante “uma velocidade máxima acima dos 290 km/h”, com a distribuição de potência a favorecer o eixo traseiro, de modo a assegurar uns power slides fáceis de controlar, como as fotos demonstram.
Existirão modos de condução específicos para todo-o-terreno, em que será uma gestão automática que distribuirá a potência pelas quatro rodas, de modo a permitir ao SUV evoluir em lama e areia, sem maçar o condutor com opções técnicas. Mas será o modo mais desportivo a animar os condutores que se querem divertir ao volante, com o DBX a colocar a maioria da sua potência atrás, proporcionando derrapagens controladas, como se tratasse de um carro do Campeonato do Mundo de Ralis (WRC).
Segundo Matt Becker, responsável técnico do fabricante, a Aston Martin está já a ultimar a regulação do V8 e da caixa de velocidades, obviamente automática, para que o V8 biturbo, apesar da potência, seja suave em ritmo de passeio, mas agressivo em modo desportivo. Procurando, assim, satisfazer todo o tipo de utilizadores. Também o motor será de roncar quase em surdina, em cidade, para depois rugir que nem uma fera quando utilizado em modo desportivo.