910kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

New York Times explica como verificou a veracidade do vídeo do avião abatido no Irão

Este artigo tem mais de 4 anos

O som da explosão, o flash e os vários prédios em redor foram alguns dos elementos que permitiram ao New York Times confirmar a veracidade do vídeo onde se vê o avião ucraniano que caiu no Irão.

O voo 752 da companhia aérea ucraniana, onde seguiam 176 pessoas, caiu esta quarta-feira perto de Teerão, no Irão
i

O voo 752 da companhia aérea ucraniana, onde seguiam 176 pessoas, caiu esta quarta-feira perto de Teerão, no Irão

AFP via Getty Images

O voo 752 da companhia aérea ucraniana, onde seguiam 176 pessoas, caiu esta quarta-feira perto de Teerão, no Irão

AFP via Getty Images

O New York Times explica como verificou a veracidade do vídeo, divulgado esta quinta-feira, em que alegadamente se vê o avião ucraniano que foi abatido no Irão depois de ter sido atingido por um míssil.

O jornal norte-americano diz que analisou elementos sonoros e visuais presentes nesse mesmo vídeo e concluiu que estão de acordo com imagens de satélite, enviadas pela Maxar Technologies, uma empresa de tecnologia aeroespacial, e com informações relativas ao trajeto do Boeing 737-800 da companhia aérea ucraniana, onde seguiam 176 pessoas.

De acordo com o New York Times, os cerca de 10 segundos que passam entre o flash que se vê no vídeo — e que se acredita ser o míssil — e o som da explosão permitiu calcular a distância entre o avião e a câmara que filmou o momento em que este é atingido pelo míssil. Esta distância, de pouco mais de três quilómetros, está alinhada com o trajeto do avião registada pela FlightRadar24, uma empresa que permite acompanhar os vários aviões no ar em todo o mundo.

Mas houve outros elementos que foram avaliados. Ao longo do vídeo veem-se vários prédios, com pelo menos cinco andares, no fundo e poucos iluminados, e uma outra pequena estrutura, à esquerda, logo no início das imagens. Tanto o bloco de prédios, como a pequena estrutura, aparecem em imagens de satélite do local onde foi filmado o vídeo.

Há ainda aquilo a que o jornal chama de “equipamento” (algo parecido com uma betoneira), que aparece já no final do vídeo, junto à pequena estrutura, de forma rápida e à direita. E também esse elemento aparece nas imagens de satélite.

O vídeo foi divulgado pouco tempo depois de o primeiro-ministro canadiano ter avançado que as autoridades tinham provas de que o avião foi atingido por um míssil terra-ar iraniano. Justin Trudeau levantou, contudo, a hipótese de se ter tratado de um acidente.

O Irão, por sua vez, considerou as informações canadianas de “relatos questionáveis”.

O voo 752 da transportadora aérea ucraniana caiu na madrugada de quarta-feira, depois de ter levantado voo do aeroporto internacional Tehran Imam Khomeini, em Teerão. A queda do avião, que se dirigia para Kiev (Ucrânia), provocou a morte de todas as pessoas que estavam a bordo: 83 iranianos, 63 canadianos, 11 ucranianos, 10 suecos, quatro afegãos, três alemães e três britânicos.

Justin Trudeau diz que há provas. Vídeo parece mostrar momento em que míssil atinge avião ucraniano

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.