Foram registados 38 novos casos de infetados com o novo coronavírus na cidade de Daegu, na Coreia do Sul, e acredita-se que estes novos casos possam estar ligados a uma mulher infetada que participou em cerimónias religiosas de uma seita, avança a BBC.

Com estes novos casos, o número total de infetados na Coreia do Sul chega aos 204. A mulher suspeita de propagar o novo coronavírus na cidade de Daegu só foi posta em quarentena uma semana depois de ter apresentado os primeiros sintomas, por se ter recusado a realizar testes, alegando que não tinha viajado para o estrangeiro. A BBC afirma que a mulher assistiu a, pelo menos, quatro serviços religiosos da Igreja de Jesús Shincheonji antes de receber o diagnóstico. Por ter estado em contacto com tantos outros fiéis naquela igreja, acredita-se que a mulher possa ter infetado 38 pessoas, diz a BBC.

A BBC avança ainda que esta seita, fundada em 1984 pelo sul coreano Lee Man-hee, conta com mais de 120 mil seguidores, mil dos quais na cidade de Daegu. As autoridades sanitárias da Coreia do Sul afirmam que este é um caso de “superpropagação”, mas ainda não apuraram quem foi a fonte da infeção ou como se propagou.

A Igreja de Jesús Shincheonji encerrou todos os centros no país e as autoridades já estão a realizar testes noutros fiéis que participaram na missa de domingo, onde a mulher esteve presente, que se estima serem 460, apurou a BBC.

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