O Governo português disse esta quinta-feira estar a acompanhar a transladação do corpo da cidadã luso-são-tomense residente em São Tomé que foi assassinada esta semana no norte da ilha, indicando que o processo fica concluído na sexta-feira.

Estamos a acompanhar todos os procedimentos. Trata-se de uma cidadã luso-são-tomense e aplicam-se as regras próprias nessa situação”, declarou o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.

Falando à agência Lusa na capital croata, em Zagreb, antes de uma reunião dos chefes da diplomacia europeia, o governante português disse que “a embaixada e a direção-geral [de Saúde] estão a trabalhar em conjunto e também em coordenação com a respetiva família”.

Fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros precisou depois à Lusa que “a transladação está em curso e o corpo estará em Portugal amanhã [sexta-feira] de manhã”.

Uma portuguesa residente em São Tomé e Príncipe foi encontrada morta na segunda-feira à noite com indícios de ter sido assassinada de forma violenta, no hotel que administrava, no norte da ilha são-tomense, disse à Lusa fonte policial.

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Portuguesa terá sido assassinada em São Tomé

A Polícia Judiciária esteve naquela noite no local, adiantou a mesma fonte.

A mulher, com cerca de 50 anos, que também tinha nacionalidade são-tomense, era, há cerca de dois anos, administradora de um hotel no norte da ilha, a cerca de 50 quilómetros da capital, São Tomé.

Antes, trabalhou na empresa de aviação Africa’s Connection, e também na fábrica de chocolate Cláudio Corallo.

O corpo, que apresentava sinais de grande violência, foi descoberto por um segurança, no interior do gabinete da vítima.

Segundo fontes no local, não há indício de qualquer roubo.