Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), apresentou esta quarta-feira 15 medidas da autarquia para “apoio às famílias, às empresas e ao emprego“. Nesta lista, há duas direcionadas para apoio startups no município durante esta fase da pandemia do novo coronavírus: criação de uma equipa de apoio a estas empresas e de um marketplace para permitir a continuação do desenvolvimento do ecossistema.

Para a criação de uma equipa de apoio, a Câmara Municipal junta-se à Startup Lisboa, a incubadora de empresas que nasceu precisamente de um Orçamento Participativo e que foi fundadada pela CML, IAPMEI e o banco Montepio. As medidas para startups, são (na íntegra):

  • Criar uma equipa de apoio às micro e pequenas e médias empresas (Lisboa Empreende), tendo em vista assegurar a informação sobre todos os apoios existentes, bem como consultoria para mitigar os efeitos da crise e promover a recuperação económica. A equipa será promovida pela Câmara e pela Startup Lisboa e integra especialistas nas várias áreas.
  • Criar um Marketplace [plataforma que aglomera várias empresas] que junta as necessidades de empresa, instituições e municípios às competências e ofertas do ecossistema empreendedor de Lisboa. Objetivo: permitir às startups continuarem a funcionar através do desenvolvimento de soluções tecnológicas para os desafios atuais.”

[O vídeo publicado pela CML com as medidas apresentadas por Fernando Medina]

Covid 19 – medidas para apoiar famílias e actividade económica da cidade

Presidente da Câmara Municipal apresenta pacote de medidas para apoiar famílias e actividade económica da cidade.

Posted by Câmara Municipal de Lisboa on Wednesday, March 25, 2020

Fernando Medina confirmou também nesta conferência a suspensão do pagamento da rendas de todos os fogos municipais, até 30 de junho. A medida abrange 70 mil pessoas, disse o autarca. Após essa data, o valor que não foi cobrado pode ser liquidado durante 18 meses sem juros, sem qualquer juro ou penalização.

A autarquia vai ainda criar uma linha, dentro do fundo de emergência social, para os artistas que se encontrem em “situações mais críticas”. “Esses criadores e artistas que trabalham muitas vezes de forma independente poderão ter apoio em caso de necessidade”, assegurou. Já o fundo de emergência municipal será reforçado para 25 milhões de euros.

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