Uma análise da empresa de estudos de mercado GfK revela que houve uma subida de 62% na venda de computadores portáteis. Como conta o Jornal de Negócios, o aumento no consumo deste produto começou logo após ter sido decretado o estado de emergência.

O mesmo jornal cita Paulo Pimenta, o presidente executivo da plataforma de comparação de preço KuantoKusta que prevê que o mercado não vai conseguir corresponder à procura por estes aparelhos já a partir do início de abril. O motivo deve-se essencialmente ao facto de Portugal depender de Espanha para a distribuição destes produtos, um mercado extremamente afetado pelo novo coronavírus.

De acordo com a retalhista tecnológica da Sonae, a Worten, o aumento da venda de portáteis desta empresa teve um aumento de 70%. Contudo, em contraponto a Paulo Pimenta, a marca afirma não há “nenhuma situação de rutura nos portáteis, até porque, sendo uma das gamas mais procuradas”. Além disso, a loja refere que houve um reforço nos stocks e que estão garantidos “para uma janela temporal superior a 60 dias”.

Outras empresas tecnológicas de venda destes equipamentos em Portugal, como a PC Componentes e a Claranet dizem ao mesmo jornal que as vendas dispararam “85%” e “200%”, respetivamente. António Miguel Ferreira, diretor da Claranet, diz ao mesmo meio que as empresas não estavam preparadas para o aumento do trabalho remoto que a Covid-19 criou.

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