O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou, na sexta-feira, um fundo de emergência de 886,2 milhões de dólares (cerca de 815 milhões de euros) para ajudar a Costa do Marfim a combater a covid-19.
“O esperado impacto económico da covid-19 será considerável e as perspetivas de curto prazo estão a deteriorar-se rapidamente”, justificou o FMI, em comunicado.
A instituição disse ainda acreditar que as autoridades da Costa do Marfim “responderam prontamente à pandemia com um plano médico de emergência e uma política económica ambiciosa com vista a fornecer apoio às populações vulneráveis e negócios afetados pela pandemia”.
“O apoio do FMI ajudará as autoridades a atingir o orçamento e equilíbrio necessários às necessidades de tesouraria”, acrescentou o diretor-geral adjunto do FMI, Mitsuhiro Furusawa, no mesmo comunicado, estimando que a medida vai ajudar “a catalisar” financiamentos suplementares de outros parceiros de desenvolvimento.
Além disso, o presidente do Banco Mundial, David Malpass, estimou que a crise económica provocada pela pandemia de covid-19 pode comprometer os progressos em matéria de desenvolvimento registados nos últimos anos nos países mais pobres, especialmente em África.
As duas instituições, sediadas em Washington, apelaram à mobilização internacional para ajudar o continente mais pobre do mundo.