Quando Christian von Koenigsegg criou o fabricante de hiperdesportivos com o seu nome, em 1994, avisou desde logo que o ranking dos melhores construtores de desportivos iria sofrer algumas mexidas. E, desde então, os seus veículos ultrapassaram em potência modelos como o Bugatti Chiron, que também bateram em velocidade máxima e em capacidade de aceleração, isto enquanto surgiam com tecnologias curiosas que davam suporte às suas ambições. Agora a marca sueca prepara-se para lançar um desportivo ligeiramente mais pequeno e consideravelmente mais acessível, apontando armas a fabricantes como a Ferrari, a Lamborghini e a McLaren. Vem aí o Baby One:1.

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Os Koenigsegg One:1, Agera, Regera, Jesko e Gemera são hiperdesportivos fabulosos, com potências bem acima dos 1000 cv (em alguns casos chegam mesmo aos 1600 cv) e preços que começam nos 2,5 milhões, à semelhança do Bugatti Chiron. Mas a complexidade e o preço limitam a produção a 20 unidades por ano e a Koenigsegg quer crescer. Daí que, para multiplicar por cinco ou talvez mais o actual volume de produção, o fabricante nórdico necessite de lançar um superdesportivo um degrau abaixo dos actuais hiperdesportivos, cujo preço ronde o milhão de euros – o que se pode considerar uma pechincha face aos valores actuais.

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As linhas do modelo em causa, conhecido internamente como Baby One:1, nasceram da criatividade de jovens designers nórdicos, que interpretaram de forma muito atraente (e agressiva) os valores do construtor. Muito compacto mas largo, para conseguir sentar a bordo três ocupantes, com o condutor a ocupar o banco central, o “mini” Koenigsegg é uma lufada de ar fresco no universo actual dos supercarros.

Mas o Baby One:1 não vive apenas de uma estética ousada. Christian, que adora perseguir uma relação peso/potência 1:1 (1kg por cv) para atingir a máxima agilidade e capacidade de aceleração, pretende adoptar um chassi em fibra de carbono com cerca de 700 kg, para depois extrair 700 cv do motor que, por uma questão de peso, é um 2.0 sobrealimentado com três cilindros, que recorre ao sistema freevalve. Contudo, face à necessidade de conter o peso, o Baby One:1 não será híbrido nem híbrido plug-in, para evitar que as baterias desequilibrem o conjunto.